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Lula diz que, se pudesse, faria um decreto para prender quem mentir
Presidente defendeu que o país não pode "viver subordinado à mentira"
O presidente Lula (PT) declarou que, se pudesse, criaria um decreto proibindo a mentira no Brasil. O petista ainda afirmou que o país “não pode viver subordinado à mentira”.
"Este país precisa de apenas uma coisa: tranquilidade. Tranquilidade e verdade", iniciou o presidente.
"Eu, se pudesse, iria fazer um decreto: é proibido mentir. Quem mentir vai ser preso. Porque a gente não pode viver subordinado à mentira, subordinado à maldade, subordinado à intriga", completou.
As declarações do chefe do Executivo federal foram feitas durante uma visita, na última sexta-feira, 12, a um frigorífico no Mato Grosso do Sul, habilitado a exportar carnes para a China.
Lula ainda defendeu que o país não pode ser governado com mentiras. "Não é possível governar um país do tamanho do Brasil, com 203 milhões de habitantes, com mentiras. Mentira tem perna curta", disse.
Na ocasião, o presidente ainda relembrou a sua prisão, em 2018, durante a Operação Lava Jato, que se deu, segundo Lula, com base em mentiras. À época, Lula foi condenado pelo então juiz Sérgio Moro no processo que investigava se o presidente havia ganhado um triplex no Guarujá em troca de o governo ter favorecido a empreiteira OAS.
"Estava preso por conta da maior mentira contada na história deste país, que a história se encarregará de provar", afirmou.
