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Malafaia pede quebra de sigilo de pastores do caso MEC

Gilmar Santos e Arilton Moura são acusados de pedir dinheiro para liberar verba para Educação

Publicado sexta-feira, 25 de março de 2022 às 12:02 h | Autor: Da Redação
Silas Malafaia disse em vídeo que “não vai tomar lama” por conta do episódio que envolveu os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura
Silas Malafaia disse em vídeo que “não vai tomar lama” por conta do episódio que envolveu os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura -

Líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e aliado de Jair Bolsonaro (PL), o pastor Silas Malafaia disse em vídeo, publicado no seu canal de YouTube nesta sexta-feira, 25, que “não vai tomar lama” por conta dos dois pastores que foram acusados de pedir dinheiro para prefeitos como condição para a liberação de verbas do Ministério da Educação para os municípios.

No vídeo, Malafaia pede que Ministério Público Federal e Polícia Federal quebrem os sigilos bancário, fiscal e telefônico de Gilmar Santos e Arilton Moura. Para o líder religioso, que saiu em defesa de Bolsonaro, a argumentação de Milton Ribeiro foi fraca e os dois pastores no caso “não podem sangrar o governo e muito menos pastores evangélicos”.

Malafaia disse ainda que não enxerga o caso como semelhante às suspeitas de corrupção em governos do PT, porque supostamente no governo Bolsonaro não há encobrimento. “Eu não estou aqui para encobrir nada, queremos uma investigação profunda. Mas não aceitamos maldade de botar pecha em pastores. Eu não aceito isso”.

Na última segunda-feira, 21, um áudio publicado pela Folha de S. Paulo apontou que o pastor Milton Ribeiro prioriza liberar verbas para amigos de pastores. 

Já na quarta-feira, 23, uma publicação do Estado de S. Paulo apontou que um dos pastores próximos do MEC, Arilton Moura, teria pedido para um prefeito maranhense R$ 15 mil e 1 kg de ouro para liberar verbas da pasta para um município. 

Milton Ribeiro se colocou à disposição para falar sobre o tema no Senado. O líder da oposição na casa, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), aceitou converter a convocação de Milton Ribeiro em convite, e também protocolou pedido de impeachment do ministro.

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