Margareth Menezes é convidada para assumir Ministério da Cultura

A cantora e compositora baiana Margareth Menezes confirmou nesta sexta-feira, 9, que foi convidada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar o Ministério da Cultura em seu governo. Procurada, a assessoria de imprensa da cantora confirmou que ela foi convidada, mas que ainda não há nada definido e que Margareth não falaria sobre o tema, por enquanto.

A baiana contava entre os nomes cotados para assumir a Cultura no governo Lula (PT). Além dela, os atores Lázaro Ramos e Marieta Severo e o rapper Emicida também eram possíveis personalidades que podem assumir a pasta.

De acordo com o blog da jornalista Andréia Sadi, Janja, a esposa do presidente eleito, é uma das principais defensoras do nome da cantora baiana.

Margareth está entre as mais de vinte atrações do Festival do Futuro, na posse. O evento ocorrerá no dia primeiro de janeiro, em Brasília. Gilberto Gil, Ludmilla e Luedji Luna integram o line-up.

Lula desde maio deste ano, prometeu recriar o Ministério da Cultura. Hoje, a área é atribuição de uma secretaria especial do Ministério do Turismo. Já foram responsáveis pela estrutura os atores Mario Frias e Regina Duarte.

Se confirmada como ministra do governo Lula, o petista repetirá a escrita de convidar um artista baiano para comandar a Cultura. No início do seu primeiro mandato como presidente, o político teve como ministro o baiano Gilberto Gil, entre os anos de 2003 e 2008.

Biografia

Margareth Menezes, 60 anos, é natural de Salvador e lançou o 1º álbum de sua carreira no fim da década de 1980. Em novembro de 2022, foi anunciada como parte do grupo de trabalho da cultura do governo de transição.

Ela tem mais de 10 álbuns lançados e várias indicações ao Grammy e fez mais de 20 turnês internacionais.

Além da atividade na música, Margareth é fundadora e presidenta da Fábrica Social, uma ONG sediada na capital baiana, que atua na área da cultura, educação e sustentabilidade.

Ela ainda dirige o Mercado Iaô, agência de produção cultural atuante na Bahia, e é embaixadora da IOV-UNESCO, grupo que visa preservar e fomentar a produção cultural em todas as suas formas.

Em 2022, a cantora e compositora baiana foi eleita uma das 100 pessoas negras mais influentes do mundo na lista da Most Influential People of African Descent (MIPAD).