OBRAS SECULARES
Margareth sugere criar memorial para proteger acervo do Congresso
De acordo com a ministra, o relógio doado por Luiz XIV e a obra de Di Cavalcanti talvez não sejam restaurados
Por Da Redação
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, conversou com jornalistas em Brasília sobre o estado das obras de artes e peças raras do governo brasileiro danificadas e destruídas com a invasão dos terroristas bolsonaristas na praça dos três poderes, no domingo, 8.
Margareth esteve com a primeira dama, Janja na tarde desta terça-feira, 10, para tratar da restauração dessas obras que ficam nos prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e sede do STF.
De acordo com ministra, existe a previsão da criação de um memorial para armazenar essas peças históricas e seculares. O relógio doado pela corte de Luiz XIV e a obra de Di Cavalcanti, provavelmente não poderão ser restauradas, informou a ministra.
O relógio de pêndulo do século VII, destruído pelos bolsonaristas, chegou ao Brasil em 1808. Só existem duas peças deste relógio de Balthazar Martinot no mundo. A outra unidade está no Palácio de Versalhes, na França.
“Mulatas”, do pintor Di Cavalcanti, tela que localizada no Palácio do Planalto, foi danificada em seis áreas pelos criminosos. De acordo com o BNews, especialistas garantem que a restauração de uma tela como esta, datada de 1962, pode levar até 90 dias. O valor da obra é estimado em R$ 8 milhões.
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