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Ministro defende ambiente com mais diálogo e destaca liderança de Lula

Responsável pelo Bolsa Família, Wellington Dias quer alcançar público maior com o programa

Publicado domingo, 28 de abril de 2024 às 09:52 h | Autor: Da Redação
Para Dias, gestão de Lula deve criar ambiente com menos tensão com a oposição
Para Dias, gestão de Lula deve criar ambiente com menos tensão com a oposição -

O ministro de Desenvolvimento Social, Wellington Dias, responsável pelo Bolsa Família, afirmou que o governo precisa aprofundar negociações com o Congresso para diminuir os desgastes que tem enfrentado.

De acordo com ele, os auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devem criar um ambiente com menos tensão. De acordo com Dias, Lula deve participar de mais articulação política. O ministro disse também que o equilíbrio fiscal pode ocorrer em conjunto com a prioridade social.

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"Precisamos de mais diálogo. O presidente está certo quando chama para que não seja uma tarefa apenas do ministro de Relações Institucionais (Alexandre Padilha) e que seja de todo o time, para que possamos ir a cada estado conversar com os parlamentares, a partir daqueles que já compreendem a importância de assumir-se como governo", disse em entrevista ao jornal O Globo.

Para Wellington Dias, Lula tem se esforçado e participado da articulação política. Na interpretação do ministro, a aprovação da Reforma Tributária ocorreu por causa da liderança e diálogo do chefe do Executivo.

"Em 2023, houve a aprovação da Reforma Tributária e de todo o arcabouço social de vários programas. Isso aconteceu graças à liderança e diálogo do presidente Lula e o apoio dos presidentes da Câmara e do Senado, integrados com os líderes", afirmou.

Com o objetivo de combater a pobreza, Dias afirmou que ainda é necessário garantir que o Bolsa Família alcance os mais necessitados.

"Temos que fazer com que esse dinheiro chegue a quem precisa, sem desviar nenhum centavo. Tinha gente recebendo Auxílio Brasil (que foi substituído pelo Bolsa Família) com renda elevada. Precisamos alcançar mais ou menos 350 mil famílias que ainda não alcançamos", apontou.

Questionado sobre a queda na aprovação de Lula em algumas pesquisas, Dias afirmou que as pessoas reconhecem o bom trabalho do governo.

"É normal que comparem o governo Lula 3 com o Lula 2 (2007 a 2010). Ali, nós tínhamos outro Brasil, com 80% de aprovação, mas nem sempre foi assim. No primeiro mandato, só conseguimos organizar uma base política na metade de 2004 (segundo ano de gestão). Vamos precisar de pelo menos esses dois primeiros anos para ganhar confiança. O lado positivo é que as pessoas reconhecem que a vida melhorou. Temos acertos no social: retiramos 13 milhões de pessoas do mapa da fome no ano passado".

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