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MP Eleitoral defende absolvição de Sergio Moro

Procuradoria-Geral Eleitoral disse que percentual foi levemente abaixo de 10% do teto de gastos para o cargo

Publicado quarta-feira, 08 de maio de 2024 às 07:53 h | Autor: Da Redação
Moro está sendo acusado pelas siglas de abuso de poder econômico, caixa 2 eleitoral e uso indevido dos meios de comunicação na pré-campanha de 2022
Moro está sendo acusado pelas siglas de abuso de poder econômico, caixa 2 eleitoral e uso indevido dos meios de comunicação na pré-campanha de 2022 -

A Procuradoria-Geral Eleitoral defendeu, nesta terça-feira, 7, a absolvição do senador Sergio Moro (União) das acusações de abuso de poder econômico, caixa 2 e uso indevido dos meios de comunicação na pré-campanha das eleições de 2022.

A medida, assinada pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Alexandre Espinosa Bravo Barbosa, foi encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite de ontem. O responsável é o ministro Floriano de Azevedo Marques Neto, que na quinta havia determinado prazo de cinco dias para o MP Eleitoral se manifestar.

“Não há indicativos seguros de que houve desvio ou omissão de recursos e tampouco intencional simulação de lançamento de candidatura ao cargo de Presidente com pretensão de disputa senatorial no Paraná”, disse.

“Também inexiste comprovação de excesso ao teto de gastos na pré-campanha (fase sequer regulamentada), inclusive se adotado o precedente de 10% do teto de campanha”, escreve.

Segundo Espinosa, o gasto da pré-campanha de Moro e seus suplentes chegou a R$ 424.778,01, “percentual levemente abaixo de 10% do teto de gastos para o cargo de Senador no Estado do Paraná (R$ 4.447.201,54, cujo 10% alcança a importância de R$ 444.720,15)”.

Caso

Moro está sendo acusado pelo PL e a Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV) de abuso de poder econômico, caixa 2 eleitoral e uso indevido dos meios de comunicação na pré-campanha de 2022.

Os partidos acusam o ex-juiz da Operação Lava Jato e ex-ministro da Justiça de ter desequilibrado a disputa ao Senado no Paraná por gastos que consideram excessivos durante a pré-campanha.

Para a maioria dos desembargadores do TRE, não ficaram comprovadas as supostas irregularidades apontadas.

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