Novo ministro de Minas e Energia, Sachsida é contra subsídio

Foram publicadas no Diário Oficial, nesta quarta-feira, 11, a exoneração de Bento Albuquerque na chefia do ministério de Minas e Energia e a nomeação de seu sucessor, Adolfo Sachsida. Contrário ao uso de recursos públicos para subsidiar preços, Sachsida entra no lugar de um ministro que passou a sofrer críticas de Bolsonaro à política de preços da Petrobras.

Integrante do Governo Bolsonaro desde o início, em 2019, Sachsida comandou a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia e em seguida assumiu a então recém-criada Assessoria Especial de Estudos Econômicos, que reúne a SPE, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em fevereiro daquele ano, quando apoiou soluções de políticas de preço que preservassem o “processo de consolidação fiscal”. Na ocasião, considerou que o projeto que alterava a legislação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) como uma grande solução. O projeto foi aprovado pelo Congresso e sancionado por Bolsonaro em seguida.

Adolfo Sachsida é formado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), em 1994, em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), em 2015, e é mestre e doutor em Economia pela Universidade de Brasília (UnB). Ingressou em 1997 como técnico de planejamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e escreveu três livros: “Fatores determinantes da riqueza de uma nação”, em 2008, “A crise de 2007-09: uma explicação liberal”, em 2009, e “Considerações econômicas, sociais e morais sobre a tributação”, em 2015.