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PF apreende computador da Abin nos pertences de Carlos Bolsonaro

Buscas foram feitas numa casa em Angra dos Reis, onde o vereador estava com o pai, Jair Bolsonaro

Publicado segunda-feira, 29 de janeiro de 2024 às 10:24 h | Atualizado em 29/01/2024, 10:31 | Autor: Da Redação
Carlos estava em Angra dos Reis com o pai e os irmãos; eles deixaram o local de barco após as buscas
Carlos estava em Angra dos Reis com o pai e os irmãos; eles deixaram o local de barco após as buscas -

A Polícia Federal apreendeu nesta segunda-feira, 29, um computador da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nos pertences do vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro. A informação foi divulgada pela jornalista da Globo News, Daniela Lima. 

Carlos se tornou alvo de operação da PF. As buscas foram feitas numa casa em Angra dos Reis, onde o vereador estava com o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro desde o final de semana, e em outros endereços do parlamentar. Eles deixaram o local de barco após as buscas.

>> Espionagem ilegal da Abin se tornou “brinquedo de criança”, diz PF

Carlos é alvo de busca e apreensão e um dos locais apontados é a Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Assessores e algumas pessoas ligadas ao edil também podem se tornar alvos da operação.

Na última quinta, 25, a PF iniciou a Operação Vigilância Aproximada para aprofundar a investigação sobre o uso de um programa espião comprado pela Abin durante o mandato de Bolsonaro. Os principais suspeitos, até o momento, estão o ex-diretor da Abin no período, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), e outros ex-integrantes da gestão.

Ao total, são 21 mandados de busca e apreensão, que são cumpridos nesta segunda em Brasília, Rio de Janeiro e nas cidades mineiras de Juiz de Fora e São João Del Rei.

O ex-diretor da Abin é investigado por participar de esquema de espionagem para monitorar, ilegalmente, autoridades públicas e cidadãos comuns.

O programa espião comprado pela agência na época, FirstMile, possibilita monitoramento da localização de pessoas, sem autorização judicial. Setor da Abin que utilizou o software, o Centro de Inteligência Nacional (CIN) foi desmontado durante o governo Lula (PT).

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