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PGR denuncia Zambelli por porte ilegal de arma de fogo

Além disso, órgão solicita que deputada seja condenada a 100 mil reais por danos morais coletivos

Publicado quarta-feira, 25 de janeiro de 2023 às 19:39 h | Atualizado em 25/01/2023, 20:02 | Autor: Da Redação
A defesa da deputada aponta que o pedido da vice-PGR não levou em consideração os pontos essenciais apresentados, como o fato de o porte de arma de Zambelli ser federal e não de CACs
A defesa da deputada aponta que o pedido da vice-PGR não levou em consideração os pontos essenciais apresentados, como o fato de o porte de arma de Zambelli ser federal e não de CACs -

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) ao Supremo Tribunal Federal (STF) por porte ilegal de arma de fogo no caso da perseguição promovida pela bolsonarista contra um homem negro no centro de São Paulo, no dia anterior ao segundo turno das eleições de 2022.

O pedido da PGR, enviado ao ministro do STF Gilmar Mendes, solicita que a parlamentar não possa mais ter acesso à arma de fogo e que ela seja condenada a R$ 100 mil por danos morais coletivos.

Mendes foi quem autorizou a operação de busca e apreensão contra Zambelli em atendimento ao pedido da vice-procuradora geral da República, Lindôra Araújo, que destacou a “necessidade de resguardar a ordem pública diante do tensionamento político vivenciado e da iminente transição pacífica de poder”.

A defesa da deputada aponta que o pedido da vice-PGR não levou em consideração os pontos essenciais apresentados, como o fato de o porte de arma de Zambelli ser federal e não de CACs. Estes sim estariam proibidos de portar arma na véspera da eleição.

Além disso, a Justiça não identificou os outros quatro homens que teriam cercado a parlamentar. E que o homem negro que teve a arma apontada contra si não cumpriu a ordem de prisão dada por um policial militar que acompanhava Zambelli.

“Espero que o ministro Gilmar Mendes observe os artigos 301 e 302 do Código de Processo Penal, que provam minha inocência, além das diversas provas como a perícia e as testemunhas que comprovam que fui vítima de violência política e agi conforme manda a lei”, disse a parlamentar à coluna Paulo Capelli, do site Metrópoles.

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