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LICITAÇÃO IRREGULAR

Prefeito de Simões Filho, Dinha Tolentino, é punido pelo TCM-BA

Gestor foi multado em R$ 4 mil por irregularidades em licitação para escolha de OS para Hospital Municipal

Por Da Redação

05/05/2022 - 18:44 h
Licitação para contratar OS foi realizada em em 2019, ainda no primeiro mandado de Dinha Tolentino na Prefeitura de Simões FIlho
Licitação para contratar OS foi realizada em em 2019, ainda no primeiro mandado de Dinha Tolentino na Prefeitura de Simões FIlho -

O prefeito de Simões Filho, Dinha Tolentino, foi punido pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (TCM-BA) por irregularidades no chamamento público para a contratação de organização social realizada em 2019 com o intuito de administrar o Hospital Municipal de Simões Filho. O contrato era estimado em mais de R$42 milhões e foi realizado com a Fundação ABM de Pesquisa e Extensão na Área da Saúde (Fabamed), que venceu a licitação.

O relator do processo, conselheiro Nelson Pelegrino determinou que Tolentino não faça a renovação do contrato com a organização social que administra a unidade hospitalar do município e que seja realizada uma nova licitação. Além disso, o gestor recebeu uma multa de R$4 mil pelas irregularidades.

A Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Castro Alves foi quem apresentou a denúncia. A entidade acusa o prefeito de uma série de irregularidades, dentre elas, a de não ter numerado o processo administrativo relativo ao chamamento público e de não ter realizado a devida pesquisa de mercado. E, ainda, de acordo com a associação, a administração municipal durante a licitação, de não ter submetido o processo administrativo ao órgão de controle interno, não ter republicado – com reabertura de prazo – o edital do chamamento público após modificação num de seus itens e não ter apresentado o ato de nomeação da comissão julgadora.

Outra acusação foi a de que a gestão de Tolentino não providenciou a participação da comissão julgadora e do Conselho Gestor das Organizações Sociais nas sessões realizadas, além de não apresentar justificativa quanto a exigência de garantia de proposta, o que inabilitou a denunciante para concorrer a licitação. Ademais, administração municipal é acusada de não prestar os esclarecimentos devidos em sede administrativa e habilitar uma entidade concorrente que estava em desacordo com o edital.

Para o relator do processo, só a alteração do edital, já obrigava a Prefeitura a fazer uma nova publicação do edital de licitação e a abertura de novos prazos para que outros possíveis concorrentes se candidatassem para a disputa pela administração do hospital. Isso porque a alteração do documento, de acordo com Pelegrino, afetou substancialmente a formulação da proposta.

“Não só no seu reflexo direto quanto ao preço, mas, mais do que isso, a mudança foi tão grande que afetou a possibilidade de outros interessados, que não atendiam a exigência anterior, tentassem participar da licitação, ou seja, restringiu-se injustificadamente a possibilidade de maior competição”, declarou o conselheiro.

A respeito das acusações pontuadas pela entidade que denunciou as irregularidades, o relator constatou que, de fato, nem todas as laudas da cópia integral do processo administrativo indicam numeração da página e que os termos dos Contratos de Gestão não foram submetidos ao Conselho de Gestão das Organizações Sociais, descumprindo o estabelecido no artigo 23, da Lei Municipal nº 830/2010.

Sugestão do MPC-BA

O procurador Danilo Diamantino representando o Ministério Público de Contas do Estado da Bahia (MPC-BA) sugeriu que a denúncia fosse acatada parcialmente com a multa de ao prefeito e que, por um período de um ano, o contrato de gestão do hospital seja acompanhado para que se verifique “a legitimidade, a economicidade e a razoabilidade dos gastos a ele relacionados”.

Dinha Tolentino pode recorrer da decisão do TCM-BA.

OS contratada

Quem administra o hospital desde dezembro de 2019 é a Fundação ABM de Pesquisa e Extensão na Área da Saúde (Fabamed), que se descreve como uma entidade jurídica de direito privado, sem finalidade lucrativa e de caráter científico cultural, voltada à área da Saúde.

A OS destaca em seu material de apresentação como sendo qualificada, desde 2006, como Organização Social pelo Governo do Estado da Bahia e desde 2017 pela Prefeitura Municipal de Salvador. Além disso, detém os títulos de Utilidade Pública Municipal e Estadual.

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Tags:

Dinha Tolentino MPC-BA multa simões filho tcm-ba

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