POLÍTICA
Presos em operação da PF viajaram aos EUA com Bolsonaro, diz coluna
Saiba quem são os ex-integrantes do governo Bolsonaro presos por suspeita de fraude em cartões de vacina
A Polícia Federal deflagra na manhã desta quarta-feira, 3, uma operação contra ex-integrantes do governo Bolsonaro por suspeita de fraudes em cartões de vacinas. Um ajudante de ordens foi preso e o próprio ex-presidente teve um endereço como alvo de mandado de busca e apreensão. Além disso, ao menos mais um ajudante de ordem e seguranças do ex-chefe do Executivo também foram presos.
Um dos presos é Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. A casa da sua esposa também foi alvo de busca e apreensão. Outro preso foi Sérgio Cordeiro, ex-assessor e segurança do ex-presidente. Já outro assessor, Marcelo Câmara, foi alvo de busca e apreensão. O ex-policial e ex-assessor especial, Max Guilherme (foto em destaque), também foi preso. As informações são da coluna Na mira, do portal Metrópoles.
Mauro Cid, Sérgio Cordeiro e Marcelo Câmara também viajaram para Orlando, nos Estados Unidos, com Bolsonaro. A viagem aconteceu em dezembro do ano passando, quando o ex-presidente se recusou a passar a faixa presidencial para Lula.
Ao todo, na operação deflagrada pela PF, são cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro. Os demais alvos são ex-integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), todos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonado (PL). A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A operação tem como objetivo esclarecer a atuação de associação criminosa que inseriu dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde. As inserções falsas ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022.
Segundo a TV Globo e a GloboNews, teriam sido forjados os certificados de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro, da filha dela, Laura Bolsonaro, do ex-ajudante de ordens Mauro Cid Barbosa, além do da mulher e da filha dele.
Com isso, de acordo com a PF, os suspeitos devem responder por infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.
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