ABIN NA CPI
Primeiro BBB baiano, Adriano Castro é citado como incitador de 8/1
Outros influenciadores bolsonaristas também foram citados pela Abin, que entregou relatórios para a CPI
Por Da Redação
Influenciadores digitais tiveram um papel central na realização dos atos golpistas do 8 de janeiro, em Brasília, é o que apontam relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) entregues à CPI que aborda o tema. Um deles é o baiano Adriano Castro, participante da primeira edição do Big Brother Brasil, em 2002.
Primeiro participante baiano do principal reality show da TV Globo, Adriano se radicalizou ao longo dos anos e produz conteúdos para o público que apoia Jair Bolsonaro (PL). Para a Abin, Adriano e os outros influencers bolsonaristas canalizaram queixas e ressentimentos pessoais e coletivos em críticas políticas contra governos e instituições, estimularam a polarização e incitaram outras pessoas à violência.
A agência afirmou ainda que Adriano esteve no acampamento golpista em frente ao Comando Militar de Salvador, invadiu a sede dos três Poderes e transmitiu ao vivo pelo YouTube, além de ter parabenizado os invasores e justificado a violência como "resposta legítima" da sociedade contra os "desmandos" do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em 8 de janeiro deste ano, bolsonaristas invadiram as sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, que são o Palácio do Planalto, o Congresso Federal e o STF. O intuito dos golpistas era impedir que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), exercesse seu mandato, que havia começado na semana anterior. Lula venceu Bolsonaro no segundo turno. Com informações da Folha de S. Paulo.
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