Senadores governistas têm plano B caso STF obrigue CPI do MEC

Senadores da base do governo têm uma carta na manga caso o Supremo Tribunal Federal (STF) obrigue a Casa a instalar a CPI do MEC. A informação é do colunista Igor Gadelha, do site Metrópoles.

De acordo com a publicação, nos bastidores, o “plano B” para evitar que os trabalhos da comissão comecem antes das eleições seria a posição da maioria dos líderes partidários de não querer instalar o colegiado antes do pleito, exposta pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Dessa maneira, conforme o colunista, a solução seria usar essa maioria para eleger um presidente da CPI que, quando assumisse, suspendesse os trabalhos do colegiado até o fim das eleições, cujo segundo turno deverá acontecer em 30 de outubro.

Na reunião de ontem, apenas os líderes da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e da minoria, Jean Paul Prates (PT-RN), defenderam que os trabalhos da comissão começassem logo antes das eleições. Randolfe, por sua vez, já se manifestou que irá ao STF caso os líderes tentem adiar os trabalhos.