NA CCJ
Silveira quer que ministros do STF tenham mandato de oito anos
Deputado diz que luta com o que chamou de “ativismo social” por parte de magistrados do Supremo
Após ser escolhido pelo seu partido para integrar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) disse que a sua prioridade no colegiado será lutar para a aprovação de uma emenda constitucional que limite a oito anos o mandato de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Lutar contra o ativismo judicial sempre foi minha bandeira”, comentou o deputado em entrevista para ao “Blog do Noblat” do Metrópoles, logo após ser eleito para a comissão, entre as congratulações de outros colegas parlamentares que querias posar para fotos com Silveira.
O congressista terá assento em cinco comissões, entre as quais, além da CCJ, Segurança Pública, da qual será o 1º vice-presidente, Educação e Cultura. O deputado pontuou que, na Comissão de Cultura, atuará mais para “obstruir pautas abomináveis”. Entre essas, citou, está a proposta que insere o guerrilheiro Carlos Marighella, morto pela ditadura militar, no livro de Heróis da Pátria. “Absurdo. Marighella herói da Pátria?”, questionou.
“Na Segurança, vou atuar a favor de projetos que beneficiem os policiais”, destacou o parlamentar para o blog enquanto era festejado pelos outros integrantes da comissão, na grande maioria ligados à segurança pública, como delegados, policiais e generais.
Indulto
Ao comentar sobre o indulto concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) após ser condenado a oito anos e nove meses de prisão em regime fechado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Silveira disse estar “liberado de tudo”. “Meu caso é um consenso entre os maiores juristas”.
Ao ser questionado pela coluna sobre o seu futuro político, se deve tentar a reeleição como deputado ou uma vaga no Senado, o congressista desconversou. “O que interessa para mim, mesmo, é reeleger o presidente Bolsonaro. Se isso ocorresse hoje, não me interessaria mais nada”.
Sobre a fama que conquistou com os embates com o STF nos últimos meses e o consequente assédio de admiradores dentro e fora da Câmara, o deputado disse que isso dá ressonância ao seu nome. “Quem está errado? Sendo odiado e rechaçado”, ironizou.
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