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Solla comenta sobre milícia nos hospitais e perseguição de Nísia

Deputado esteve no programa Isso é Bahia da Rádio A TARDE FM, na manhã desta sexta

Publicado sexta-feira, 19 de abril de 2024 às 08:44 h | Autor: Da Redação
Parlamentar citou medidas que ele acredita serem eficazes para garantir combate ao crime organizado
Parlamentar citou medidas que ele acredita serem eficazes para garantir combate ao crime organizado -

O deputado federal Jorge Solla (PT) comentou na manhã desta sexta-feira, 19, sobre a evolução do crime organizado e das milícias no Brasil, principalmente nos hospitais do Rio de Janeiro.

“Isso já vem de muito tempo, mas piorou muito.[...] Esse ataque não foi só nos hospitais federais, nem só na saúde, eles passaram a ter esse modus de operandi de ocupar espaço na gestão pública nas três esferas de governo, dentro dos órgãos municipais, estaduais e federais para lavar dinheiro, fazer os seus negócios e utilizar os recursos públicos para fins escusos”, disse, em entrevista ao programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM.

Solla também citou a aproximação da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com a milícia. “Eles nunca fizeram questão de esconder.”

“Não sou eu que afirmo, a família Bolsonaro homenageou com comendas na Assembleia Legislativa, na Câmara de Vereadores pessoas que sabidamente são responsáveis por comandar milícias no Rio. [Eles] foram homenageados, foram visitados na prisão para entregar essas comendas”, detalhou.

Para o parlamentar, a medidas eficazes para garantir a qualidade dos serviços, primeiramente é algo que a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, já tomou.

"É centralizar as decisões sobre compras e contratação de serviços. Isso foi o que gerou uma grande reação contra ela [a ministra]. Na sequência, nós já participamos de algumas conversas que o ministério já está preparando, a possibilidade de que algumas dessas unidades passarão para a gestão da Ebserh [Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares], que cuida dos hospitais das universidades federais”, declarou.

Ao comentar sobre a ministra, Jorge também falou sobre a perseguição que ela vem sofrendo e disse que o cargo de Nísia sempre foi alvo de setores “que querem se apropriar das coisa pública”. No entanto, ele acredita que a líder do departamento superior continuará o seu trabalho e citou a entrevista coletiva dela ao lado presidente Lula (PT). “Isso demonstra que ele quer que ela continue.”

Vacinação

Durante conversa no programa, o deputado também fez um apelo aos pais e responsáveis dos menores para levá-los para tomar as vacinas de dengue, covid, pólio, sarampo e outras doenças.

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