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Suposta ex-amante de Figueiredo terá pedido de anistia analisado

Governo Federal retomará recurso de ex-servidora do SNI, demitida por Sarney

Publicado segunda-feira, 08 de agosto de 2022 às 09:56 h | Autor: Da Redação
Edine Sousa Correira pede indenização e alega que sofreu perseguição política porque era, segundo ela, amante de João Baptista Figueiredo
Edine Sousa Correira pede indenização e alega que sofreu perseguição política porque era, segundo ela, amante de João Baptista Figueiredo -

Uma ex-servidora do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI) que se disse vítima de perseguição política nos anos 1980 terá seu pedido de anistia analisado pelo governo Bolsonaro após quase 20 anos em que o caso estava parado, segundo a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo.

Hoje com 66 anos, Edine Sousa Correira foi demitida do SNI em 1986 com a entrada de José Sarney na Presidência da República. O caso estava parado desde 2004.

A ex-servidora do órgão extinto pede indenização e alega que sofreu perseguição política porque era, segundo ela, amante do presidente da República que antecedeu Sarney, João Baptista Figueiredo, na época casado com Dulce Figueiredo.

Na época, João Baptista Figueiredo e José Sarney não tinham uma boa relação, o que fez com que o militar não fosse para a posse do primeiro presidente após o fim da ditadura.

O pedido de Edine Sousa Correira tramita na Comissão de Anistia do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

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