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"MODUS OPERANDI"

Capitão Alden é citado em inquérito da PF que indiciou Bolsonaro

Conversa entre deputado federal baiano e ex-presidente embasou prisão domiciliar

Redação

Por Redação

21/08/2025 - 7:06 h | Atualizada em 21/08/2025 - 10:37
Alden ao lado de Bolsonaro
Alden ao lado de Bolsonaro -

A Polícia Federal (PF) revelou um diálogo entre o deputado federal baiano Capitão Alden (PL) e Jair Bolsonaro (PL), no qual o ex-presidente orienta o parlamentar como fazer uma ligação de vídeo durante a manifestação bolsonarista em 3 de agosto, que em Salvador foi realizada no Farol da Barra.

Para a PF, o episódio mostra o "modus operandi de utilização de terceiros para burlar a medida cautelar" que impedia o ex-presidente de utilizar redes sociais, e foi um dos episódios que embasaram a decisão pela prisão domiciliar do ex-presidente.

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A PF relata que Alden estava prestes a discursar no ato e pergunta a Bolsonaro se ele poderia mandar um áudio para ser tocado no carro de som, mas o ex-presidente faz um alerta e uma recomendação ao aliado.

"Alden, se eu falar qualquer coisa, dá problema. Você pode ligar para mim na imagem falando: 'Estou aqui com a imagem do Bolsonaro, está mandando abraço a todos vocês e parabenizando'. Aí você pode. Você fala. Eu não posso falar, não. Valeu", disse Bolsonaro, conforme a PF.

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Em seguida, Alden perguntou se poderia ligar a Bolsonaro em 5 minutos e recebeu resposta positiva, conforme a investigação. "A ligação ocorre às 12h10min e teve duração de 0min14seg", diz trecho do documento. Depois, Bolsonaro envia um vídeo para o deputado passar aos manifestantes.

No vídeo, Bolsonaro fala com os manifestantes: manda abraços, deseja bom dia, mas diz que não pode falar. O vídeo, então, foi postado pelo deputado em sua conta no X.

Imagem ilustrativa da imagem Capitão Alden é citado em inquérito da PF que indiciou Bolsonaro
| Foto: Reprodução / PF

Novo indiciamento

A conversa foi revelada em meio ao novo indiciamento contra Jair Bolsonaro, dessa vez por obstrução das investigações da trama golpista que previa um golpe de estado no Brasil após o resultado das eleições de 2024.

O relatório final do órgão foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta, 15, e imputa a ambos os indiciados os crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

A PF investigava Eduardo por conta da sua atuação nos Estados Unidos, onde está desde março alegando "perseguição", onde articula pedidos de sanção contra o governo e autoridades brasileiras, a exemplo do Tarifaço e da execução da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes.

O pastor Silas Malafaia, aliado de Bolsonaro, também foi alvo de medidas como busca e apreensão em sua residência e a retenção de seu passaporte.

Prazo

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja ouvido em até 48 horas, após ser indiciado por obstrução de investigação.

Moraes destacou no despacho, que o ex-presidente deverá esclarecer o descumprimento de medidas cautelares, assim como a reiteração de condutas ilícitas e o risco de fuga.

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Tags:

Capitão Alden Jair Bolsonaro manifestação bolsonarista polícia federal

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