POLÍTICA
Eduardo Bolsonaro sobre indiciamento da PF: 'Vivo sob a jurisdição americana"
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também foi indiciado pela PF na noite desta quarta-feira, 20
Por Redação

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF) por coação na ação penal do golpe, na noite desta quarta-feira, 20, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), usou suas redes sociais para falar sobre a ação. O parlamentar afirmou que vive "sob a jurisdição americana".
“Vivo sob a jurisdição americana e, portanto, plenamente amparado pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que assegura não apenas a liberdade de expressão, mas também o direito de peticionar nossas demandas ao governo que rege a nossa jurisdição”, publicou Eduardo em seu X, antigo Twitter.
Na publicação, Eduardo Bolsonaro disse ter tomado conhecimento do relatório da PF pela imprensa e destacou que sua atuação nos Estados Unidos não teve a intenção de interferir em processos no Brasil. Segundo ele, "o objetivo foi defender as liberdades individuais por meio de iniciativas legislativas, especialmente com foco no projeto de anistia em tramitação no Congresso Nacional".
Nota de Esclarecimento – Eduardo Bolsonaro
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) August 20, 2025
Tomei conhecimento, pela imprensa, do relatório divulgado pela Polícia Federal e considero importante esclarecer alguns pontos:
1. Minha atuação nos Estados Unidos jamais teve como objetivo interferir em qualquer processo em curso no…
Indiciamento de Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também foi indiciado pela PF na noite desta quarta-feira, 20, por coação na ação penal do golpe. As investigações que apuraram as ações de coação no curso da Ação Penal n° 2668, em trâmite no Supremo Tribunal Federal (STF), foram concluídas e divulgadas pela PF, nessa quarta.
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O relatório final foi encaminhado ao STF, na sexta-feira, 15, com o indiciamento de Bolsonaro e seu filho, pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito por meio da restrição ao exercício dos poderes constitucionais.
O documento compartilhado pela Polícia Federal possui 35 páginas e tem como relator o ministro Alexandre de Moraes.
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