FIM DE RECESSO
Com foco em projetos dos vereadores, CMS retoma atividades nesta terça
PDDU ainda não está no radar dos parlamentares, conforme afirmou presidente da Casa
Por Gabriela Araújo
Os vereadores de Salvador retornaram aos trabalhos nesta terça-feira, 1º, após recesso de um mês. A sessão de reabertura foi conduzida pelo presidente da Casa, vereador Carlos Muniz (PSDB), que concedeu o espaço para que os edis debatessem sobre combate à violência, a implantação da Bolsa Atleta na capital baiana e sobre a educação integral implementada pelo governo federal.
Apesar do fim do recesso parlamentar, a sessão ordinária desta terça contou com poucos legisladores dentro da Casa, com isso, não houve quórum para os demais parlamentares apresentarem suas propostas.
Em entrevista à imprensa, Muniz comentou sobre as expectativas para o segundo semestre legislativo. O chefe da CMS defendeu que para este novo período, o debate na Casa será em prol de melhorias para os soteropolitanos.
"Estamos iniciando o trabalho hoje, vamos ver os projetos que serão apresentados pelos vereadores e pelo Executivo. Esperamos fazer, como nós fizemos no semestre passado, votar projetos que venha beneficiar a vida do povo de Salvador", frisou Muniz.
Questionado pelo Portal A Tarde sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). O presidente da Câmara de Vereadores pontuou que proposta não será encaminhada neste ano, mas, espera que o projeto seja enviado pelo Executivo em 2024, antes do debate eleitoral.
"Espero que seja tema de 2024, mas fora do período eleitoral. Pois se chegar na Câmara em um período eleitoral, eu acho muito difícil de ser apreciado. De qualquer maneira, se não for apresentado em 2024, será apresentado em 2025 e se eu aqui estiver, mesmo não sendo presidente da Câmara ou sendo, iremos apreciar e tentar fazer o melhor pra que a população Salvador venha ter ganhos com isso".
O PDDU é alvo de críticas dos vereadores que fazem oposição ao projeto político do prefeito Bruno Reis (União Brasil). A vereadora Marta Rodrigues (PT), por exemplo, declara que "a Câmara não pode se furtar [do assunto]".
O projeto é de responsabilidade do Executivo municipal e deve ser entregue no período de oito anos, conforme prevê a Lei Orgânica. Em março, Bruno Reis (UB) definiu que o projeto ficará para depois de 2024.
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