SENADO
Deputado comenta sobre voto contrário do Wagner na PEC do STF
Na última semana, Wagner utilizou as redes sociais na última semana para esclarecer seu voto
Por Flávia Requião e Lucas Franco
O deputado federal Valmir Assunção (PT) comentou, na manhã desta segunda-feira, 27, sobre o voto contrário do senador Jaques Wagner (PT) ao do governo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita poderes do Supremo Tribunal Federal (STF) no Senado.
“O PT fez uma orientação de não [votar a favor] e Wagner votou sim. Ele, enquanto líder do governo, acredito que ele tem toda a autonomia de debater e discutir esse assunto, até porque a maioria do Senado, as principais lideranças, votou sim. Então ele, como tem sintonia com a maioria dos senadores, acredito que ele tomou essa decisão justamente por isso, lógico que na Câmara a tendência do PT é votar não por que Gleisi já tinha falado sobre isso e nós da bancada seguimos a orientação do PT”, justificou.
Na última semana, Wagner utilizou as redes sociais na última semana para esclarecer seu voto. A atitude do senador vai de encontro ao que era defendido pelos demais governistas.
Wagner disse que seu voto foi "estritamente pessoal" e que não orientou voto à bancada na Casa, apesar de ser o líder do governo no Senado.
“Esclareço que meu voto na PEC que restringe decisões monocráticas do STF foi estritamente pessoal, fruto de acordo que retirou do texto qualquer possibilidade de interpretação de eventual intervenção do Legislativo. Como líder do Governo, reafirmei a posição de não orientar voto, uma vez que o debate não envolve diretamente o Executivo", escreveu o senador.
"Reforço aqui meu compromisso com a harmonia entre os Poderes da República e meu total respeito ao Judiciário e ao STF, fiador da democracia brasileira e guardião da Constituição", pontuou Wagner.
O placar foi de 52 votos a 18 pela restrição de decisões monocráticas na corte, limitando, assim, o poder individual dos ministros. Eram necessários 49 votos favoráveis. Com a aprovação, agora o texto segue para a Câmara, onde também precisa ser votado em dois turnos.
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