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Eduardo Jorge critica Janones por ofensas verbais a bolsonaristas

Ex-deputado do PV também reclamou do silêncio do PT para com o deputado federal reeleito

Publicado segunda-feira, 28 de novembro de 2022 às 17:24 h | Atualizado em 28/11/2022, 18:06 | Autor: Da Redação
Da esquerda para direita, ex-deputado Eduardo Jorge (PV) e André Janones (Avante)
Da esquerda para direita, ex-deputado Eduardo Jorge (PV) e André Janones (Avante) -

O ex-deputado Eduardo Jorge, que também já foi candidato a presidente da república pelo Partido Verde, em 2014, criticou, nesta segunda-feira, 28, o que chamou de "violência verbal" do deputado federal reeleito André Janones (Avante-MG) e a falta de posicionamento do Partido dos Trabalhadores em relação à postura do parlamentar. Janones foi um dos responsáveis pela campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas redes sociais.

"Até quando o PT ficará em silêncio ante a escalada de violência verbal do deputado Janones? Agora ele recicla 'raça maldita', 'vermes' e outros conceitos bem conhecidos pela história", escreveu Eduardo em sua conta no Twitter.

No domingo, Janones se referiu aos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que hostilizaram o músico Gilberto Gil como raça maldita e vermes.

"Nem dormi direito depois da cena do bolsonarista atacando o Gilberto Gil. A Justiça sozinha não vai dar conta. Se a gente não enfrentar essa raça maldita nas ruas, nos impondo, eles não vão parar. As gerações passadas fizeram a parte deles contra esses vermes, agora é nossa vez!", escreveu.

Gil, que está no Qatar, foi atacado por um grupo de bolsonaristas durante o jogo do Brasil contra a Sérvia, partida disputada na última sexta-feira, 25.

No segundo turno das eleições de 2022, o PV apoiou o presidente eleito, Lula. No primeiro turno, Eduardo Jorge apoiou a senadora Simone Tebet (MDB).

"Sou pelo voto contra Bolsonaro. Isto implica num voto Lula mas mantendo independência política em relação a ele. Qualquer que seja o resultado, o Brasil precisa de um Centro Político Democrático autônomo e bem articulado. Isto tem faltado na nossa democracia", escreveu no Twitter, à época.

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