ATO PELA DEMOCRACIA
Itens de Lula são mais buscados do que nunca, diz vendedor
Com concentração programada para às 9h, ato começou às 10h, mas vendas continuaram
Por Lucas Franco
Em um dia de atos pela democracia em Salvador e em outras capitais do Brasil, o comércio no local da concentração da manifestação, em frente ao Teatro Castro Alves, segue ativo.
A defesa do sistema eleitoral contra as acusações e insinuações de fraude feitas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), reuniu partidos e organizações de esquerda de orientações diferentes, a exemplo da militância do PT, partido de Luiz Inácio Lula da Silva, e o PCB e a UP, que reivindicavam desde o ano passado uma greve geral e que tem candidatos próprios neste pleito: Sofia Manzano e Leonardo Péricles, respectivamente.
É Lula, porém, a figura mais vista nos varais de itens vendidos na concentração no Campo Grande. "As vendas estão muito boas, melhores do que nunca", diz o vendedor que comercializa camisas, toalhas e bonés de Lula e do candidato a governador pelo PT, Jerônimo Rodrigues.
Nascido na Argentina e há vinte anos no Brasil, Alejandro começou a vender itens do PT em 2014 porque disse acompanhar o projeto político do partido. "Só vendo de Lula e PT", diz o argentino, ao ser perguntado se venderia itens de candidatos de direita. Antes de 2014, Alejandro vendia CDs, DVDs e livros, "conforme a necessidade", pontua.
A vendedora de água de coco, Remida Maria, por sua vez, disse que poderia marcar presença em dia de ato de direita. "Para receber um trocado, as coisas estão difíceis", justifica.
Remida costuma vender água de coco no Campo Grande mesmo em dias que não tenham atos, e espera seguir bem nas vendas. "Coloco o carro aqui esperando um bom público", disse.
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