ELEIÇÕES 2024
Candidata ao Senado, Raissa Soares se esquiva de polêmica sobre urnas
Integrante da majoritária de João Roma (PL) elegeu a saúde como sua principal bandeira
Por Fernando Valverde e Lucas Franco

Escolhida como candidata ao Senado na chapa encabeçada pelo ex-ministro da Cidadania João Roma (PL), e que ganhou a companhia da vice Leonidia Umbelina, anunciada nesta sexta, 22, a médica Raissa Soares discursou para os presentes na convenção de lançamento da majoritária.
A doutora, que ficou conhecida pela polêmica envolvendo a adoção do protocolo de tratamento precoce durante a pandemia da Covid-19, o que lhe rendeu a alcunha de "Drª Cloroquina", voltou a defender a diretriz adotada durante seu mandato como secretária de Saúde de Porto Seguro.
"Nenhuma autoridade de saúde ligou para Porto Seguro para perguntar porque tínhamos números de morte tão baixos. Sozinha eu tive 6 mil pacientes e o tratamento precoce funciona. Nesse momento de insegurança, foi o que fiz, não segui o protocolo da covid. É preciso ter convicção", pontuou.
A médica disse também que a saúde do estado, além de melhorias na educação e na segurança, será a sua principal bandeira caso seja eleita.
"É minha bandeira principal, mas a Bahia não está só com a saúde péssima. A economia está péssima, a educação está péssima, não temos investimentos para nossos pequenos empresários ou para o pequeno agricultor, e precisamos fazer uma força-tarefa para levantar projetos no Senado para melhorar a condição do nosso estado", disse.
A postulante ao Senado fez ainda muitos elogios ao seu companheiro de chapa, João Roma, e ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), prometendo fazer esforços para construir um palanque estadual para que o mesmo cresça na Bahia.
Urnas
Ao comentar sobre o sistema eleitoral do Brasil, que novamente é centro de polêmicas após ataques do presidente Bolsonaro, Raissa preferiu dar um voto de confiança para a segurança das urnas, ainda que tenha ressaltado a necessidade de haver uma fiscalização ostensiva sobre o processo.
"Temos que confiar no sistema eletrônico pois é ele qe existe. Agora, nós também estamos aqui para contar com pessoas que vão fazer a nossa vigilância, as forças armadas e o pessoal da tecnologia, para nos ajudar a ter uma eleição mais próxima da verdade possível", ressaltou.
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