MESA REDONDA
"Candidatos precisam confrontar fraquezas", dizem especialistas
Live realizada pelo A TARDE discutiu cenário para segundo turno da eleição nacional e estadual
Por Rodrigo Tardio
Após a confirmação do resultado das eleições do primeiro turno na Bahia, como previa o Instituto AtlasIntel, contratado pelo Grupo A TARDE, as discussões continuam acerca do que vai acontecer neste segundo turno, tanto no cenário nacional, quanto no estadual.
Durante mesa redonda transmitida por meio do YouTube do Grupo A TARDE nesta quinta-feira, 6, o C&O da AtlasIntel, Andrei Roman, disse que o candidato ACM Neto (UB) deve ter uma certa dificuldade para mudar o cenário apresentado no primeiro turno.
"De certa forma, existe uma percepção positiva de boa parte dos eleitores, do ponto de vista do ACM Neto enquanto prefeito de Salvador. Por outro lado, existem críticas tanto das duas gestões do ex-gestor, quanto a do sucessor, Bruno Reis, sobretudo no contexto da saúde, transporte público e infraestrutura de diversas áreas populares", lembrou Andrei Roman.
Com mediação da jornalista Laís Rocha, a mesa redonda contou ainda com os repórteres de política do Portal A TARDE Lucas Franco e Dante Nascimento.
Andrei Roman acredita que os dois candidatos vão precisar confrontar as fraquezas e fazer acender pontos fortes, para que o eleitor se convença da decisão na hora da escolha.
O cientista político Cláudio André, que também participou da mesa redonda, vê que a linha usada por Neto, de não precisar ter uma aliança nacional, vai contra a decisão do eleitor de escoilher um lado no segundo turno, sobretudo ao se tratar do cenário estadual. Quanto ao candidato Jerônimo, o cientista político enxerga o petista, neste momento, em uma situação "mais confortável".
"A gente percebe que houve a chegada de novas lideranças políticas ao lado de Jerônimo, o que vai esvaziando a campanha de Neto", disse Cláudio André.
Quanto ao cenário nacional, os especialistas enxergam uma disputa mais "acirrada", visto que os apoios aos dois candidatos, Lula e Bolsonaro, se encontram em certo "equilíbrio". Como lembrou Andrei Roman, Bolsonaro tem um grande índice de rejeição e isso pode levar a uma leve ajuda ao candidato Lula. Já Cláudio André ressaltou o fator equilíbrio, neste momento, em relação à disputa presidencial.
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