POLÍTICA
Ex-ministra acusa PF de filmar Michelle Bolsonaro seminua
Polícia Federal esteve na casa de Jair Bolsonaro
Por Cássio Moreira

Ministra dos Direitos Humanos no governo Jair Bolsonaro (PL), a senadora Damares Alves (Repulicanos-DF) acusou a Polícia Federal de filmar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) de pijama dentro da sua residência.
Segundo Damares, a situação ocorreu enquanto os agentes cumpriam mandado na casa do ex-presidente da República, para a condução dele à sede da PF, onde colocou uma tornozeleira eletrônica.
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"Por que forjaram uma situação de tamanho constrangimento a uma mulher de pijama? Espero que essas imagens não vazem", disparou Damares em coletiva de imprensa ao lado de outros senadores aliados de Bolsonaro.
Michelle se manifesta nas redes
Após a operação da Polícia Federal, Michelle Bolsonaro usou as redes sociais para se manifestar a favor do ex-presidente. Em um post, a ex-primeira-dama publicou um trecho do salmo 33.
"Senhor, te amarei e te louvarei por todos os dias da minha vida. Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”, escreveu Michelle.
Operação
Jair Bolsonaro foi alvo de uma operação da Polícia Federal, nesta sexta-feira, 18. O ex-presidente da República foi conduzido até uma unidade da PF, onde colocou uma tornozeleira eletrônica.
Bolsonaro também seguirá outra medidas impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Veja a lista:
- terá de permanecer em casa entre 19h e 7h da manhã;
- não manter contato com seu, filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
- permanecer afastado das redes sociais
Bolsonaro se manifesta
Após deixar a sede da Polícia Federal, em Brasília, Bolsonaro se manifestou em coletiva de imprensa, e negou a intenção de deixar o Brasil sem permissão das autoridades. O ex-presidente também afirmou que não planejou um golpe de Estado, acusação que pode resultar na sua prisão.
"A PGR foi além do que viu no inquérito, me botou em 8 de janeiro, mas não tem prova de nada. Um golpe num domingo, um golpe sem Forças Armadas, sem armas, um golpe realmente de festim. Agora, o julgamento, eu espero que seja técnico e não político. No mais, nunca pensei em sair do Brasil, nunca pensei em ir para a embaixada, mas as cautelárias são em função disso. Eu não posso me aproximar de embaixada, eu tenho horário para ficar na rua, e não me entender, o objetivo é a suprema humilhação. Esse que é o objetivo", afirmou.
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