POLÍTICA
Investigação da CGU sobre apagão de dados do governo Bolsonaro avança
Ministério do Meio Ambiente do governo Bolsonaro apagou 30 anos de documentos públicos
Por Da Redação
As investigações sobre o apagão de dados do Ministério do Meio Ambiente durante o governo Bolsonaro realizadas pela Controladoria-Geral da União (CGU) tem avançado. Em julho, a coluna Guilherme Amado, do Metrópoles, mostrou que a pasta retirou do ar documentos públicos de quase 30 anos, incluindo um estudo de 2015 que previu fortes chuvas na região Sul e outras tragédias climáticas.
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Em documento enviado ao Ministério do Meio Ambiente, a CGU questionou as providências tomadas para divulgar os documentos públicos no site da pasta. Em resposta, a pasta disse que identificou dados que estão em falta no portal, e definiu prazos para recuperar os documentos. Agora, os técnicos da CGU vêm avaliando as respostas da pasta.
O Ministério do Meio Ambiente confirmou, por meio da Lei de Acesso à Informação, que diversos arquivos “ficaram extraviados” entre 2019 e 2022, durante todo o governo Bolsonaro, quando o site da pasta foi transferido de endereço. A pasta acrescentou que só conseguiu reaver o material “recentemente”. Servidores ouvidos pela coluna em reserva apontaram que há arquivos ainda não recuperados.
O Tribunal de Contas da União também está analisando o caso. O Ministério Público de Contas classificou a ação de “flagrante atentado ao interesse público”, e apontou que os documentos foram suprimidos “inexplicavelmente”.
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