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Jerônimo valoriza "tecnicidade e independência" da PF em operações

Ação que teve Carlos Bolsonaro como alvo cumpriu mandado em imóvel de Salvador

Publicado segunda-feira, 29 de janeiro de 2024 às 17:16 h | Atualizado em 29/01/2024, 17:29 | Autor: Eduardo Dias e Fernando Valverde
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A deflagração de nova fase da Operação Vigilância Aproximada, que teve como um dos alvos o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e mandado cumprido em Salvador, movimentou a cena política no Brasil nesta segunda-feira, 29.

Ao ser questionado sobre a participação da estrutura de governo dentro das operações realizadas pela Polícia Federal, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou que busca um distanciamento das ações em curso e que confia no aparato de Segurança Pública para o bom cumprimento das decisões judiciais.

"Eu me afasto das decisões da polícia. A inteligência precisa trabalhar com tecnicidade. O que eu peço, apelo e determino, é que a minha política realize as operações e na inteligência eu não interfiro", afirmou. "Meu secretário (Werner) é de extrema confiança e só temos operações quando elas são necessárias ou quando é preciso algum braço operacional do Estado, mas eu procuro sempre me isentar".

Três notebooks, dez celulares e uma arma de fogo foram apreendidos pelo braço baiano da Polícia Federal em um imóvel pertencente a Giancarlo Gomes Rodrigues, que aturou como asessor de Alexandre Ramagem quando o mesmo estava à frente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

"Se é uma ordem judicial, que se cumpra. Acompanho os desdobramentos e procuro saber e ver como posso ajudar"

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