POLÍTICA
Lewandowski comemora prisão de 'Tuta' do PCC: "Vitória importante"
Integrante de facção foi preso na última sexta, 16, na Bolívia
Por Cássio Moreira

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, comemorou, nesta segunda-feira, 19, a prisão de Marcos Roberto de Almeida, conhecido como 'Tuta', membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), que ocorreu na última semana.
Lewandowski classificou a prisão Tuta, apontado como sucessor de Marcola no comando da facção, como uma "vitória importante" do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na luta contra o crime organizado.
"Vitória muito importante contra o crime organizado [...] O presidente da República, Lula, foi imediatamente informado e determinou que o Itamaraty fosse avisado e envolvido na negociação para trazer este criminoso para o Brasil", afirmou o ministro.

Prisão no exterior
Lewandowski ainda explicou como aconteceu o processo de retorno de Tuta, que foi capturado na Bolívia, na sexta, 16, para o Brasil. Para adiantar os trâmites, foi feito um acordo entre os dois países para que o membro do PCC fosse expulso do território vizinho, descartando a extradição, que seria mais demorada.
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"Dada a possibilidade real de fuga, ainda que estivesse sob custódia das autoridades bolivianas, optou-se pela expulsão", explicou Lewandowski.
Destino de Tuta
Foragido desde 2020, Tuta, que foi condenado a 12 anos de prisão no Brasil por crimes como lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de drogas, ficará na Penitenciária de Brasília, onde Marcola se encontra.
Questionado durante a coletiva, Lewandowski descartou qualquer risco de contato entre Tuta e outros integrantes do PCC no presídio.
"Ele [presídio de Brasília] é o mais seguro, e tudo, não há nenhum perigo de contato deles com eventualmente outros membros de facção, esse contato é impossível", garantiu o ministro da Justiça.
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