POLÍTICA
Lula faz alerta sobre Inteligência Artificial
Presidente diz que tecnologia não pode ser privilégio de poucos países
Por Redação

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), declarou, neste domingo, 6, durante reunião da Cúpula dos Brics, que a Inteligência Artificial (IA) não pode ser um privilégio de poucos países, nem mesmo um instrumento de manipulação por parte de bilionários.
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"O desenvolvimento da Inteligência Artificial não pode se tornar um privilégio de poucos países, ou instrumento de manipulação na mão de milionários. Tampouco é possível progredir sem a participação do setor privado e das organizações da sociedade civil", disse em evento que acontece no Rio de Janeiro até segunda, 7.
A fala do presidente segue a mesma linha dos líderes da Cúpula, em que pedem uma governança da IA que possa "mitigar riscos potenciais" e "atender às necessidades de todos os países, incluindo o Sul Global".
"A inteligência artificial representa uma oportunidade histórica para impulsionar o desenvolvimento rumo a um futuro mais próspero. Para alcançar esse objetivo, ressaltamos que a governança global da IA deve mitigar riscos potenciais e atender às necessidades de todos os países, incluindo o Sul Global", diz a declaração.
Para Lula, "as novas tecnologias devem atuar dentro de um modelo de governança justo, inclusivo e equitativo"
Brics
O Brics é composto por onze países membros. Brasil China, Rússia, Índia e África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Irã e Indonésia. Ainda tem outros 10 países parceiros, que não têm poder de voto nas decisões do grupo. Os países membros representam 39% da economia mundial, quase um quarto do comércio e a metade da população do mundo.
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