'OPERAÇÃO LUCAS 12:2'
PF vê indícios de que Bolsonaro agiu para desviar joias
Investigadores veem vendas no exterior como indícios de que ex-presidente atuou para enriquecimento ilícito
Por Da Redação
A Polícia Federal (PF) encontrou provas que demonstram que foi criada uma estrutura para desviar as joias recebidas como presentes por Jair Bolsonaro (PL), que foram dadas por autoridades estrangeiras no período em que o mesmo estava na presidência da República.
A conclusão é baseada em operação da PF nesta sexta-feira, 11, que resultou em buscas e apreensões contra o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, o pai dele, general de Exército, Mauro Lourena Cid, e o ex-advogado de Bolsonaro Frederick Wassef. A ação policial, determinada pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes, foi batizada de 'Operação Lucas 12:2'.
Segundo as investigações, os presentes recebidos por Bolsonaro durante viagens internacionais eram desviados para o acervo privado do ex-presidente e vendidos nos Estados Unidos, onde morava o general. No período do governo Bolsonaro, Lourena Cid trabalhava no escritório da Apex, em Miami.
Ainda com base nas investigações, os desvios começam em meados de 2022 e terminam no início deste ano. Em um dos casos descobertos pela PF, o general Cid recebeu na própria conta bancária US$ 68 mil pela venda de um relógio Patek Phillip e um Rolex.
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