PREVENÇÃO
Pimenta pede à PGR monitoramento de Bolsonaro com tornozeleira
Medida contra ex-presidente seria para prevenir eventual fuga do país
Por Redação

O deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS) solicitou à PGR (Procuradoria-Geral da República) a imposição de monitoramento por tornozeleira eletrônica ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida, proposta na última 5ª feira (20.fev.2025), tem objetivo de prevenir uma possível fuga do país.
Pimenta, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), baseou o pedido em informações de que o ex-presidente poderia buscar refúgio em embaixadas estrangeiras para evitar responsabilização penal.
Bolsonaro, que já teve seu passaporte retido por decisão judicial, nega qualquer intenção de fuga. Sua defesa critica a denúncia da PGR, considerando-a “inepta” e baseada unicamente na delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, em acordo com a PF (Polícia Federal).
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, denunciou Bolsonaro e mais 33 pessoas envolvidas no inquérito que apura o que seria uma tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2022 –vencidas pelo presidente Lula.
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A denúncia foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação no STF (Supremo Tribunal Federal), na noite da 3ª feira (18.fev.2025). Também foram denunciados o ex-ministro e ex-vice na chapa de Bolsonaro, o general Braga Netto; e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
Os denunciados por Gonet respondem pelos crimes apontados pela PF no relatório, de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Além disso, Gonet apresentou mais 2 crimes na denúncia: dano qualificado com violência e deterioração contra o patrimônio tombado. Os crimes somam até 43 anos de prisão.
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