PARTIDO DE BOLSONARO
PL ainda não abriu processo de expulsão contra deputado que 'fez o L'
Presidente do diretório estadual afirmou que irá escutar "as partes envolvidas" antes de punição
O procedimento interno que pode resultar na expulsão do deputado federal Yury do Paredão (PL-CE), que posou ao lado dos ministros Paulo Pimenta (Comunicação) e Waldez Goés (Desenvolvimento Regional) fazendo o "L", ainda não foi aberto. De acordo com o presidente do diretório estadual do PL, Acilon Gonçalves, o "diretório [ainda] irá escutar as partes envolvidas".
"Cumprindo a orientação da Direção Nacional, será aberto processo de investigação sobre fidelidade partidária. O diretório irá escutar as partes envolvidas e o resultado da investigação será anunciado, após amplo direito ao contraditório. Caso haja a prova de culpa, a punição será aplicada", disse Gonçalves, prefeito de Eusébio (CE).
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, pediu a expulsão do parlamentar após a divulgação da fotografia obtida pela coluna Paulo Capelli, do portal Metrópoles. A agenda ao lado dos ministros também foi divulgada por Yury do Paredão em suas redes sociais.
"Solicitei ao Diretório do PL no Ceará a abertura do processo de expulsão do deputado federal Yury do Paredão. Ao que tudo indica, o parlamentar licenciado parece não comungar com os ideais do Partido Liberal", escreveu o cacique do partido de Bolsonaro.
O gesto de "fazer o L" com a mão, em um contexto político, se tornou referência direta ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo antes de o petista assumir o cargo pela primeira vez, em 2003..
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