EMPREGO E RENDA
"Precisamos avançar", diz Davidson sobre combate ao trabalho escravo
Secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte fala sobre ações do Estado
Por Cassio Moreira
Titular da Secretaria Estadual de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães (PCdoB) pregou, em entrevista ao programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM, nesta segunda-feira, 17, uma agenda mais combativa ao trabalho escravo e precarizado.
Davidson falou sobre o II Festival de Boas Práticas do Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad), que acontece na terça, 18, no Hotel Fiesta, e lembrou que a Bahia é o único estado que adotou a agenda do trabalho decente promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU).
"A Bahia foi o primeiro estado subnacional do mundo a aderir a agenda do trabalho decente da ONU [...] Vamos fazer um balanço desse período, desde 2013 que a gente tem esse fundo, uma experiência inédita no Brasil, e ele já disponibilizou R$ 34 milhões, e são 82 projetos de organizações sociais. Agora lançamos um novo edital de R$ 18 milhões, extamente para financiar projetos que promovam ações em relação a defesa do trabalho decente", iniciou Davidson.
Questionado sobre as ações do estado para combater o trabalho precarizado, o secretário estadual citou a criação de um rede de 27 núcleos, envolvendo o governo, sindicatos e sociedade como um todo.
"O estado, assim como as instituições, o Ministério Público, a Justiça do Trabalho, as entidades sindicais e patronais, nós temos um conselho, nós temos toda uma ação desenvolvida no estado da Bahia em relação a divulgação dessa agenda e combate a essas mazelas que é o exercício do trabalho de forma indecente. Criamos uma rede estadual de agenda do trabalho decente, porque a Bahia, apesar de ser pioneira em relação e criação da agenda estadual, de existir o Funtrad, que já financiou cerca de 82 projetos e abarcou 40 mil pessoas, a Bahia é ainda um grande fornecedor de mão de obra do trabalho escravo [...] Precisamos avançar no combate a essas práticas", explicou o secretário, que continuou.
"Estamos vivendo uma fase de precarização do trabalho, então precisamos fazer esse combate [...] Estamos desenvolvendo uma ação conjunta da sociedade civil organizada através dessa rede", completou Davidson.
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