POLÍTICA
Presidente do BRB é afastado pela Justiça; banco opera normalmente
Decisão judicial inclui mandado de busca e apreensão e é motivada por suspeitas de gestão temerária e organização criminosa

Por Flávia Requião

O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, foi afastado pela Justiça por 60 dias nesta terça-feira, 18, no âmbito da Operação Compliance Zero. A decisão inclui ainda um mandado de busca e apreensão contra ele e se baseia em suspeitas de gestão fraudulenta, gestão temerária, organização criminosa e outros possíveis delitos.
A ação, deflagrada pela Polícia Federal, teve o objetivo de combater a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o SFN (Sistema Financeiro Nacional).
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Em março, o BRB anunciou a intenção de comprar 58% das ações do Master pelo valor de R$ 2 bilhões. O processo de aquisição foi negado pelo Banco Central.
Mesmo diante do afastamento de seu principal executivo, e também do diretor financeiro, Dario Oswaldo Garcia Junior, o BRB afirmou, em nota encaminhada ao Portal A TARDE, que suas operações seguem funcionando normalmente. A instituição negou que prisões tenham sido efetuadas e reforçou que a rotina de serviços permanece inalterada.
No comunicado, o BRB destacou ainda que mantém a plena continuidade de seus serviços e garantiu a segurança de clientes, parceiros e de toda a estrutura operacional.
“A Instituição reafirma seu compromisso com a ética, a responsabilidade e a integridade na condução de suas atividades”, afirmou o banco.
O BRB também ressaltou ter atuado de acordo com normas de compliance e transparência, prestando regularmente informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central sobre todas as operações relacionadas ao Banco Master.
Leia a nota na íntegra
O BRB reforça que sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando regularmente informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central do Brasil sobre todas as operações relacionadas ao Banco Master.
O Banco informa, ainda, que nenhuma prisão foi realizada na manhã desta terça-feira (19). A decisão judicial que orienta a atuação da Polícia Federal nas dependências do Banco determina, exclusivamente, o afastamento temporário do presidente e do diretor financeiro pelo prazo de 60 dias.
A Instituição reafirma seu compromisso com a ética, a responsabilidade e a integridade na condução de suas atividades. O Banco segue operando normalmente, garantindo a continuidade integral dos serviços e preservando a segurança das operações, dos clientes, dos parceiros e de toda a sua estrutura operacional.
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