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17/01/2022 às 9:28 • Atualizada em 17/01/2022 às 11:28 | Autor: Fernando Valverde

EX-MINISTRO

'Saí do governo para não ser cúmplice de coisa errada', diz Moro

Pré-candidato ao Planalto afirmou ter sido "coerente" com seus princípios quando no governo Bolsonaro

O ex-ministro da Justiça e presidenciável para a eleição de 2022, Sérgio Moro (Podemos), voltou a defender a sua idoneidade mesmo tendo aceitado o convite do presidente Jair Bolsonaro (PL) para o cargo de Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, que exerceu entre janeiro de 2019 e abril de 2020.

Em entrevista ao programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM (103.9), nesta segunda-feira, 17, o ex-juiz afirmou que seu desapontamento prévio com o sistema político o deu ainda mais vontade de combater a polarização dos dois "extremos" que despontam como os principais postulantes ao Planalto no próximo período eleitoral.

"Querem vender que o jogo entre os extremos, Lula e Bolsonaro, já está marcado. Isso é mentira. Faltam 9 meses para a eleição e eu sempre acreditei que as pessoas priorizam o diálogo. Vão ouvir e vão comparar as propostas e o histórico. Quem defende as coisas certas, quem faz as coisas certas e quem fez muita coisa errada e jogou o país numa recessão ou modelo de corrupção. Temos uma demanda muito grande por uma alternativa a esses dois extremos. As pessoas estão cansadas de ficar brigando e não chegar a lugar algum. Então esse histórico que construí serve justamente para chegar para os brasileiros e mostrar que temos projeto e que temos credibilidade para construir esse projeto", pontuou.

Ao comentar sobre a sua participação no governo Bolsonaro, que hoje é visto como um inimigo político do qual Moro busca se distanciar, o ex-ministro afirmou que manteve a sua coerência durante seu tempo como ministro, abreviado após a polêmica da suposta tentativa de interferência do Planalto no comando da Polícia Federal, e que reverteu o quadro da impunidade para a corrupção no sistema brasileiro.

"Dentro do Ministério eu sempre fui coerente. Quando tive que escolher entre meus princípios e meus valores ou ficar no governo, no cargo de ministro, sendo que é muito bom ser ministro, cargo de prestígio, quem não quer? Quando chegou a esse ponto em que eu ficava no governo como cúmplice de coisa errada ou simplesmente saía, eu resolvi sair. Isso demonstra integridade e credibilidade e as pessoas reconhecem isso", afirmou.

"Tínhamos um cenário de impunidade quase completo no Brasil no que diz respeito a corrupção. As pessoas roubavam e foi instaurado um modelo de governança de corrupção e nada acontecia. Nós revertemos esse quadro. Fui ao governo, aceitei um convite pois queria e tinha o sonho de um país melhor e vi ali uma chance de assumir uma posição em Brasília e melhorar a vida das pessoas. Conseguimos melhorar por exemplo os indicadores de Segurança Pública. Houve uma queda de 19% no número de assassinatos no país no primeiro ano da minha gestão. Claro que ainda precisamos mexer muito nesse quadro, com o Nordeste e a Bahia concentrando a grande maioria dos assassinatos no país. Então precisamos mudar esse quadro".

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