POLÍTICA
“Super estável”, atualiza equipe médica de Lula após 2º procedimento
Prazo para os trabalhos em Brasília permanece igual
Por Flávia Requião
A equipe médica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atualizou, na manhã desta quinta-feira, 12, o seu quadro clínico após mais um procedimento realizado na manhã de hoje, no Hospital Sírio-Libanês. Em coletiva de imprensa, o chefe do grupo, doutor Roberto Kalil, tranquilizou as pessoas e disse que o líder petista está “super estável”.
Na conversa, Kalil detalhou que Lula realizou uma nova cirurgia complementar e que ocorreu tudo bem.
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“O presidente foi submetido a uma drenagem, a evolução foi muito boa e nos dois dias subsequentes foi discutido um procedimento complementar, que foi feito hoje às 7h com sucesso. Foi um complemento”, disse, acrescentando que nenhuma função neurológica do mandatário foi afetada.
O médico também ressaltou que o presidente está bem e que o prazo para a volta aos trabalhos em Brasília não será adiado.
“O presidente está acordado, está comendo e está super estável. Isso não atrasará a programação dos próximos dias, que depende da evolução do presidente e deverá ter alta no começo da próxima semana”, afirmou.
O petista precisou ser operado com urgência, na noite da última segunda-feira, 9, em São Paulo, depois que uma ressonância magnética mostrou uma "hemorragia intracraniana, decorrente do acidente domiciliar sofrido em 19/10", informou o Hospital Sírio-Libanês em um boletim médico.
Após o procedimento realizado na segunda, o presidente evoluiu bem.
Na última coletiva, Roberto explicou também que após sentir dor de cabeça, o presidente foi submetido a uma ressonância magnética e um novo sangramento na região do cérebro foi detectado. Com isso, a equipe médica optou por um procedimento cirúrgico, “para drenagem do hematoma do sangramento do cérebro”.
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Procedimento preventivo
Conforme explicou o médico responsável pelo processo cirúrgico, Dr. Rogério Tuma, o segundo processo foi feito de maneira preventiva para evitar que o hematoma volte a evoluir de forma negativa.
“O tratamento da coleção foi feito anteriormente, que é a drenagem, só que essa coleção tem uma cápsula, uma membrana, que se forma do processo inflamatório e é feita também pelas folhas da meninge com a drenagem, este está tratado. O procedimento [realizado hoje] foi em caráter preventivo, para que essa coleção não ocorra novamente, como dito antes, ela foi absorvida e nos últimos dias cresceu e por isso que fizemos a drenagem, agora a gente considerou como uma recorrência da coleção”, detalhou.
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