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Valmir Assunção diz que 2024 é ano de reivindicar Reforma Agrária

Deputado afirmou que ano vai ser de ocupação de terras por parte do Movimento Sem Terra (MST)

Publicado segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024 às 12:57 h | Atualizado em 12/02/2024, 14:49 | Autor: Lula Bonfim e Rodrigo Tardio
Deputado federal, Valmir Assunção (PT-BA), defende aceleração do processo de Reforma Agrária no governo Lula
Deputado federal, Valmir Assunção (PT-BA), defende aceleração do processo de Reforma Agrária no governo Lula -

O deputado federal, Valmir Assunção (PT-BA) avaliou o pequeno estranhamento entre o Movimento Sem Terra (MST) e o governo Lula, no primeiro ano de mandato, envolvendo o diálogo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

"O caso com o ministro Rui Costa foi um episódio que não teve problema consequente e já é algo superado. Com relação ao MST e o governo do presidente Lula, o MST avaliou que foi fundamental recriar o MDA, fortalecer o INCRA, e restabelecer a democracia. O MST acha que o Governo Federal tem que dar agilidade ao processo de reforma agrária. Não podemos continuar mais um ano sem assentamentos e sem crédito. Sabemos que o presidente Lula pegou o governo destruído, porém esse é o ano da consolidação do projeto de reforma agrária", disse.

Valmir falou aindaobre a decisão tomada para esse ano pelo Movimento Sem Terra.

"No último encontro o MST definiu que 2024 vai ser um ano também de ocupação de terra para reivindicar a reforma agrária", relembrou.

Sobre as operações da Polícia Federal, que investigam os mentores dos ataques do 8 de janeiro de 2023, e após o Supremo Tribunal Federal (STF) formar maioria para condenar mais 12 réus acusados de participar do ato, o deputado avalia que o cerco está sendo cada vez mais fechado.

"É questão de dias para que se possa apresentar a sociedade brasileira o responsável e o mentor intelectual, ou seja, quem pensou o movimento ocorrido no 8 de janeiro de 2023. Não podemos aceitar de forma nenhuma que um governante, um parlamentar ou um presidente da República rompa o processo democrático para estabelecer uma ditadura. Não aceitaremos isso e todos aqueles que fizeram parte vão pagar de acordo com a lei brasileira", finalizou.

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