INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
MP pede que prefeitura de Anagé desfaça contratos com advogados
Recomendação se estende ao presidente da Câmara, ao secretário de Administração e procurador do Município
![Contratos com cinco escritórios de advocacia foram firmados com inexigibilidade de licitação](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1270000/1200x720/MP-pede-que-prefeitura-de-Anage-desfaca-contratos-0127429300202406121416-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1270000%2FMP-pede-que-prefeitura-de-Anage-desfaca-contratos-0127429300202406121416.jpg%3Fxid%3D6251224%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721942046&xid=6251224)
O Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do promotor de Justiça Marco Aurélio Rubick da Silva, recomendou nesta quarta-feira, 12, ao prefeito, ao presidente da Câmara de Vereadores, ao secretário de Administração e ao procurador-geral do Município de Anagé que rescindam os contratos com cinco escritórios de advocacia firmados com inexigibilidade de licitação.
O órgão recomendou ainda a realização de estudos sobre a situação da Procuradoria Municipal para analisar a necessidade de aumentar o número de cargos, priorizando os de advogado, assessor jurídico e procurador do município.
Até que os estudos sejam realizados, o MP recomendou que não sejam realizadas novas contratações de advogados com inexigibilidade de licitação.
Para expedir a recomendação, o MP levou em consideração que os escritórios contratados sem licitação não cumpriam os requisitos para a inexigibilidade.
Outro ponto considerado foi o valor gasto com os escritórios particulares, que totalizaram cerca de R$ 1.2 milhão, entre os anos de 2021 e 2023.
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