FEIRA DE SANTANA
Parlamentares dizem que CPI da Saúde começa a "dar resultado"
Parlamentares acreditam que outras operações da PF contra a gestão de Feira devem ser deflagradas
Após a Operação No Service, da Polícia Federal, realizada nesta quinta-feira, 4, em Feira de Santana, que resultou no afastamento de dois secretários vereadores do município acreditam que a CPI da Saúde já começa a "dar resultado". Entre os afastados está o secretário da Saúde, Marcelo Britto.
"Sem dúvida, a operação já foi fruto do trabalho da CPI. Tanto é que a própria Polícia Federal usa um trecho do nosso relatório no material de divulgação deles. Vamos apresentar nesta sexta-feira, 5, digamos assim, um algo a mais, o que pode provocar inclusive outras operações", afirmou Silvio Dias (PT), vice presidente da Câmara Municipal.
Dias é o autor do requerimento, apresentado ano passado, o que motivou a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito.
A operação desta quinta-feira, 4, foi deflagrada após indícios de fraude na contratação de empresa do secretário de Saúde da atual gestão, Marcelo Brito, além de superfaturamento cometido pela pasta na execução do contrato.
A coletiva de imprensa marcada para esta sexta-feira, 5, na Câmara de Vereadores de Feira de Santana, foi convocada pelos vereadores Professor Ivamberg e Silvio Dias, ambos do PT, Lu de Ronny (MDB), Pedro Cícero (Cidadania), Paulão do Caldeirão (PSC) e Galeguinho SPA (PSB).
O professor Ivamberg, também do PT, foi o relator da CPI, cujo relatório contendo 106 páginas traz informações sobre uma série de irregularidades iniciadas no final da gestão do ex-prefeito José Ronaldo (UB), as quais prosseguiram na administração do atual prefeito Colbert Martins Filho (MDB).
"Encontramos indícios de crimes de corrupção ativa e passiva, sendo que funcionários eram pagos pelo Fundo Municipal de Saúde, atuando em outras empresas que não eram ligadas à Saúde", declarou Ivamberg.
Trecho do relatório final diz que, após meses de intensos trabalhos, a CPI colheu “elementos de prova que demonstraram sobejamente que o governo municipal foi às vezes omisso e às vezes optou por agir de forma negligente nos contratos realizados pela prefeitura com instituições privadas da área de Saúde, trazendo grandes e sérios prejuízos ao erário"
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