BAHIA
Vitória da Conquista: estradas continuam degradadas após chuvas
Com orçamento de R$ 1,5 bilhão, ações não estariam sendo executadas pela gestão de Sheila Lemos (UB)
Por Rodrigo Tardio
Com as chuvas fortes que caíram no final do mês de abril, sobretudo no sudoeste da Bahia, a vereadora do município de Vitória da Conquista, Viviane Sampaio (PT), disse que pediu desde o último mês março, por intermédio de ofício à Secretaria de Infraestrutura, para que trate de algumas estradas do município. De acordo com a parlamentar, as solicitações não têm sido atendidas pela gestão municipal.
Por intermédio das redes sociais, a parlamentar denunciou a situação das estradas da região em decorrência das chuvas, e, de acordo com ela, somente após as publicações, a Defesa Civil do município esteve nos locais para averiguar os transtornos.
Viviane disse que a gestão municipal utilizou um tom "intimidador" com a população, já que teria havido uma "indignação" pela denúncia ter sido feita por intermédio das redes sociais, em detrimento ao contato por telefone.
“Todas as fotos e vídeos que eu receba irei postar nas redes sociais, pois só assim a Prefeitura faz o trabalho, pois o que a gestão tem feito não é um favor e sim uma obrigação”, garantiu.
Vitória da Conquista conta com um orçamento de R$ 1,5 bilhão para 2023. São cerca de R$ 7 milhões para ações de manutenção das estradas e ruas, porém tais ações não estariam sendo executadas pela gestão da prefeita Sheila Lemos (UB).
Para concretizar obras estruturais, como pavimentação e drenagem na cidade, um empréstimo internacional de US$ 71,4 milhões, o que equivale a R$ 400 milhões foi aprovado pela Câmara Municipal, em março de 2022, porém o valor ainda não foi liberado.
De acordo com o vereador Valdemir Dias (PT), a gestão municipal estuda a possibilidade de um novo empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, via programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (FINISA), caso a solicitação internacional não se concretize ou tenha atrasos.
"Esse empréstimo junto a Caixa Econômica Federal seria no montante de R$ 160 milhões de reais, porém ainda está tramitando na Câmara", disse Valdemir.
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