TRANSTORNO
Diretor do Sindmetro analisa impacto da greve de ônibus na RMS
Rodoviários decretaram paralisação, por tempo indeterminado, no transporte metropolitano
Por Pedro Moraes
Desde as primeiras horas desta segunda-feira, 24, a população de cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS) enfrenta um caos por causa da greve do transporte metropolitano. Os rodoviários decretaram o atual cenário por tempo indeterminado. Em virtude da paralisação, os ônibus saíram das garagens, lotando vários pontos da região.
Segundo a categoria, a medida teve que ser adotada por falta de repasse da PEC das empresas. Dentro do processo estava incluso o pagamento da rescisão de duas empresas de transportes que atuavam na RMS e fecharam as portas.
A reportagem do Portal MASSA! entrou em contato com Mário Cleber, presidente do Sindicato dos Rodoviários Metropolitanos do Estado da Bahia (Sindmetro) para saber mais detalhes deste caso. Questionado sobre a consequência para a população, o gestor mencionou que a responsabilidade tem várias frentes.
"Entendemos que o Governo [da Bahia] tem que abrir, voltar para a mesa do diálogo. É imprescindível no mundo atual de hoje fechar essa porta. Temos que continuar de forma serena, porque trancar a pauta acontece isso. Não somos só nós responsáveis pelos usuários, quem é responsável é o dono do sistema, que é o Governo do Estado. Ele que dita as regras”, menciona Cleber.
Vale lembrar que os ônibus de cinco empresas nos municípios vizinhos à capital baiana transportam aproximadamente 250 mil de passageiros todos os dias nos municípios de Lauro de Freitas, Simões Filho, Candeias, Camaçari, São Francisco do Conde, Madre de Deus, e outros como Rio Real, o distrito de Subaúma, em Entre Rios, Santo Amaro e cidades da região da Linha Verde.
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