CONTRADIÇÃO
Prefeitura de Juazeiro contrata empresa de transporte por R$ 1,5 mi
Enquanto gestão realiza gasto milionário na Saúde, população reclama de descaso do serviço do SAMU
Por Rodrigo Tardio
Paradoxo ou descaso? A dúvida paira na cabeça da população de Juazeiro, Vale do São Francisco da Bahia, após a prefeitura, na gestão da prefeita Suzana Ramos (PSDB) contratar uma empresa de transporte por mais de R$ 1,5 milhão com o objetivo de transportar pacientes que necessitem de atendimento médico fora do município. A contradição vem com a denúncia de moradores do município, que alegam atendimento deficitário das ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) local.
O objetivo do contrato com a empresa Rota Transportes Rodoviários LTDA é para prestação de serviços de transporte de pacientes,incluindo passagens intermunicipais, taxa de embarque e franquia de bagagem, tendo como destino o município de Juazeiro até a capital baiana para pacientes que fazem o tratamento fora do domicílio (TFD) e servidores que precisam se deslocar a serviço da Secretaria Municipal de Saúde, que tem como secretária, Ana Lúcia Alves da Silva Araújo.
O valor estimado do contrato é de R$ 1.508.893,80 (Um milhão, quinhentos e oito mil, oitocentos e noventa e três reais e oitenta centavos) durante 12 meses a contar da data da publicação, que foi nesta quarta-feira, 24.
Um morador do município, que não quis se identificar, precisou do atendimento de uma ambulância do SAMU e não conseguiu ser assistido pelo serviço
"Solicitei uma ambulância pelo telefone e fui informado que não havia veículo disponível. Me dirigi até à sede do SAMU e vi três ambulâncias paradas e um servidor dormindo. Um total descaso da atual gestão da Prefeita Suzana Ramos" afrmou.
Ao Portal A TARDE, a Prefeitura de Juazeiro disse que o contrato de prestação de serviços para o transporte de passageiros foi realizado seguindo todos os trâmites legais e que algumas ambulâncias estão em manutenção, porém o serviço segue funcionando, mas fica prejudicado quando as macas ficam retidas, servindo de leitos para unidades hospitalares da região.
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