IRREGULARIDADES
Prefeitura de Barra descumpre metas do Plano Nacional de Educação
Entre os indicativos a gestão não apresentou os planos/planejamentos de formação continuada dos professores
![Apesar do município ter apresentado a Lei de Plano de Carreira para os profissionais da educação básica, eles não eram pagos de acordo com a sua titulação](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1270000/1200x720/Prefeitura-de-Barra-descumpre-metas-do-Plano-Nacio0127264200202405301508-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1270000%2FPrefeitura-de-Barra-descumpre-metas-do-Plano-Nacio0127264200202405301508.jpg%3Fxid%3D6236429%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721459386&xid=6236429)
A prefeitura do município de Barra, localizada a 674 km de Salvador, está sendo acusada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA) de ter descumprido as metas do 16 e 18 do Plano Nacional de Educação (PNE) – no exercício de 2019.
Em razão das irregularidades apuradas durante a fiscalização, o conselheiro Paulo Rangel, relator do processo, imputou multa de R$ 2 mil ao ex-prefeito Dionísio Ferreira de Assis.
A auditoria temática na área da Educação se destinou a avaliar o cumprimento da Meta 16, que trata da formação continuada e pós-graduação de professores, e da Meta 18, referente ao atendimento do piso salarial e plano de carreira do docente, ambas do Plano Nacional de Educação, estabelecido em 2014.
Sobre a análise da Meta 16, o município de Barra não apresentou os planos/planejamentos de formação continuada para os professores da educação básica e formação em pós-graduação. A planilha encaminhada pelo gestor em sua defesa não pode ser aceita, já que sequer possuía a assinatura de quem a elaborou, nem documentos que comprovassem o nível de formação dos servidores.
Para o conselheiro Paulo Rangel é necessário que a prefeitura estabeleça o plano e planejamento de formação em pós-graduação para os profissionais efetivos da educação básica e o execute, para que seja cumprido o percentual de pelo menos 50% de formação com pós-graduação até o ano de 2024, conforme determina a Meta 16.
Além disso, apesar do município ter apresentado a Lei de Plano de Carreira para os profissionais da educação básica, eles não eram pagos de acordo com a sua titulação, vez que as gratificações pertinentes não foram implementadas, em descumprimento à Meta 18.
Em seu voto, o conselheiro Paulo Rangel acolheu o parecer técnico da auditoria e o opinativo do Ministério Público de Contas. O procurador Guilherme Costa Macedo, do MPC, acompanhou as conclusões do relatório técnico, e opinou pelo conhecimento e procedência das conclusões da auditoria temática.
Cabe recurso da decisão.
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