ECONOMIA
Especialistas em portos defendem recursos para Baía de Todos os Santos
Painel Portos discutirá investimentos e adaptações dos portos de Salvador às condições climáticas
Por Carla Melo
Os portos e as navegações de cargas são uma das principais fontes de impacto econômico do Brasil, já que é na infraestrutura portuária que surgem estaleiros, promoção de turismo e geração de emprego. Nesse cenário, a Bahia é o lugar propício para o crescimento do setor, já que possui a segunda maior baía do mundo: A Baía de Todos os Santos.
Com uma área de mais de 1250 km², a Baía de Todos os Santos será umas das temáticas debatidas no painel Portos, no Meeting Economia do Mar, da Sala A TARDE, grande novidade do II Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade. Entre os pontos que serão debatidos estão investimentos e adaptações dos portos de Salvador às condições climáticas.
O evento será realizado no dia 17 de maio (sexta-feira), no Wish Hotel da Bahia, em Salvador, e reunirá dezenas de convidados, entre CEOs, gestores públicos, autoridades e empresários, que terão a oportunidade de assistir a grandes e atuais discussões que envolvem os setores econômicos de peso ligados ao meeting.
O painel de Portos será mediado pela executiva Patrícia Iglesias, que tem grande experiência na área de infraestrutura e comércio exterior, e Mário Povia, diretor executivo do IBI (Instituto Brasileiro de Infraestrutura) e conselheiro do COINFRA na FIESP. Também vão compor: o engenheiro Felipe Gurgel, diretor comercial da Log-In, Demir Lourenço, diretor executivo do TECON Salvador e da Wilson Sons, o oceanógrafo Mateus Lima, CEO da i4sea e Mário Moura, que lidera as atividades do Estaleiro e TUP Enseada (Maragogipe-BA).
Especialista no segmento de construção e montagem ‘Offshore’, Mário Moura defende o grande potencial que a Baía de Todos tem quanto à atração de investimentos e negócios, e no impacto do setor na economia baiana, através da competitividade de instalação portuárias e as operações sustentáveis na Baía de Todos os Santos.
“A BTS possui um enorme potencial de negócios a serem explorados, desde a parte portuária, estaleiro e turística. Dado a riqueza do seu Bioma, os investimentos na BTS precisam ser detalhadamente estudados no intuito de terem minimizados ao máximos os possíveis impactos locais”, explica o profissional.
Outro ponto que deve ser debatido é a adaptação climáticas dos portos quanto às temperaturas do planeta. Para o oceanógrafo Mateus Lima, os Portos de Salvador estão à frente nessa situação.
“Quanto à adaptação climática, temos um cenário super favorável para o Porto de Salvador, principalmente porque é um dos portos que vai ter menos impacto de condições climáticas extremas que a gente já mudou o mundo. Já temos 1,2 graus Celsius a mais de temperatura no planeta, então é preciso ficar de olho na resiliência climática e entender como os portos podem se adaptar, o que está por vir. Já sabendo que estamos num cenário privilegiado, mas podemos melhorar ainda mais a movimentação dos portos hoje na Bahia”, explica o co-fundador e CEO da i4sea, empresa de previsibilidade operacional e otimização de operações impactadas por condições climáticas.
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