SALVADOR
Crianças com poucas chances de adoção podem ser apadrinhadas através de projeto
Projeto tem como público-alvo menores que enfrentam dificuldades de reinserção familiar ou adoção
Por Vitória Sacramento | Portal Massa!
Se você sempre pensou em ajudar crianças disponíveis para adoção, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) encurta esse caminho através do projeto 'Ser Dindo é Massa', lançado no último dia 17. A iniciativa visa proporcionar apoio afetivo, material e de serviços para menores que têm poucas chances de reinserção familiar ou adoção, por meio do apadrinhamento de padrinhos e madrinhas voluntários.
O projeto tem como público-alvo menores que enfrentam dificuldades de reinserção familiar ou adoção, proporcionando a eles a chance de construir laços de afeto e apoio para um desenvolvimento mais saudável. Os interessados em se tornar padrinhos ou madrinhas podem se inscrever através do link disponível no perfil do instagram @Cijbahia, podendo ser solicitado também através do email ([email protected]) ou WhatsApp (71 3372-1711).
Os interessados serão analisados pela Coordenadoria da Infância e Juventude. Após essa etapa, os pedidos são encaminhados às Varas competentes para os próximos passos, incluindo a escolha do tipo de apadrinhamento.
O projeto oferece três modalidades de apadrinhamento: afetivo, provedor/financeiro e prestador de serviços. O apadrinhamento afetivo envolve a criação de um vínculo pessoal, onde o padrinho ou madrinha visita regularmente a criança ou adolescente, oferecendo orientação e companhia. Já a modalidade financeira prevê o custeio de materiais e despesas específicas, enquanto o apadrinhamento de serviços se destina a profissionais que queiram oferecer serviços voluntários, como assistência médica, por exemplo.
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Segundo Alessandra da Costa Meira, psicóloga da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ), o projeto é crucial para crianças e adolescentes que, por estarem há muito tempo em instituições de acolhimento, têm poucas chances de adoção. “O 'Ser Dindo é Massa' estimula a convivência familiar e comunitária, direito expresso no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e contribui para o pleno desenvolvimento desses jovens”, afirmou.
“Atualmente cerca de 160 crianças e adolescentes estão no perfil para apadrinhamento no estado da Bahia, e a expectativa do TJBA é que o projeto ajude a garantir padrinhos para todos”.
Além do lançamento do projeto, o Congresso da Amab trouxe discussões sobre o papel do Poder Judiciário na infância e juventude, e o impacto da inteligência artificial nesse contexto. O evento contou com a presença de magistrados, advogados e acadêmicos de direito.
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