SALVADOR
Criminalidade deixa moradores sem ônibus em mais um bairro de Salvador
Serviço foi interrompido no bairro de Águas Claras
Por Victoria Isabel | Portal Massa!
Os moradores de Águas Claras foram surpreendidos com a suspensão das linhas de ônibus 1702 e 1713, que deixaram de acessar o antigo final de linha do bairro, na noite desta terça-feira, 21. Segundo relatos iniciais, a situação ainda não havia se normalizado nas primeiras horas da manhã desta quarta, 22.
Em contato com o portal A TARDE, a Secretária de Mobilidade Urbana (Semob), informou que o retorno do atendimento foi autorizado por volta das 6h30 desta quarta-feira, 22, mas a responsabilidade da volta do atendimento é da concessionária dos ônibus.
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De acordo com a semob, o serviço foi interrompido após bandidos invadirem veículos, levando a chave de três deles. "Os operadores acionaram a concessionária responsável para levar as chaves reservas dos veículos, e conseguiram retirar os coletivos do local".
Segundo a Semob, cabe à concessionária restabelecer o atendimento na localidade e agentes estão no local para ajudar a informar a população. "A responsabilidade é da empresa e já foi autorizado o retorno".
Em nota, a Polícia Militar informou que, "desde o ocorrido, o policiamento na região foi intensificado, com reforço de unidades da PMBA para garantir a segurança de usuários e operadores do transporte público, bem como a circulação dos ônibus, que ocorre normalmente".
Alternativa
Sem as linhas habituais, muitos moradores foram obrigados a caminhar até a estação de metrô para seguir seus trajetos. Apesar do impacto para os usuários, as linhas que passam pelo eixo 6/7 e os veículos do Sistema de Transporte Especial Complementar (STEC) continuam operando normalmente.
Nos primeiros 22 dias do ano, a falta de ônibus devido à violência já se repetiu em várias localidades de Salvador. Nesta terça-feira, 21, o serviço também foi suspenso no bairro da Engomadeira após registros de troca de tiros.
O bairro de Tancredo Neves tem enfrentado episódios semelhantes desde o ano passado e com bastante frequência, afetando o direito ao transporte público de centenas de pessoas.
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