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NOVEMBRO NEGRO

Raízes Negras: Evento destaca protagonismo feminino e diversidade

Evento contou com painéis e happy hour no bar Colaboraê, no Rio Vermelho, nesta quinta-feira, 8

Por Da Redação

08/11/2024 - 12:20 h
Fundadora destacou a importância de Salvador como berço de resistência e ancestralidade
Fundadora destacou a importância de Salvador como berço de resistência e ancestralidade -

Em celebração ao Novembro Negro, o evento “Raízes Negras”, promovido pela Agência Asminas Conteúdo Digital junto com a Seda, trouxe mulheres negras como protagonistas, além de convidar profissionais de comunicação, artistas locais e influencers, nesta última quinta-feira, 7, no bar Colaboraê, no bairro do Rio Vermelho.

“É importante que haja cada vez mais espaços liderados por mulheres negras. Estamos fazendo constantemente essa provocação. Então, esse projeto vem como um espaço de debate, de diálogo entre profissionais negras, envolvendo o universo de influenciadores e criadores de conteúdo também”, explica Dayane Oliveira, co-fundadora da Asminas.

“Esse momento, é importante destacar, tinha que ser em Salvador porque digo sempre que a cidade é um laboratório cultural, social de diversidade e um território importantíssimo para o movimento negro”, complementou ela.

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O evento contou com painéis mediados pela jornalista Naiara Oliveira. Em primeiro momento com as influenciadoras Silvia Fernanda (@cachoscarter) e Izadora Avelino (@izador4), que produzem conteúdo na internet focado no empoderamento capilar, discutiram o assunto “Meu cabelo, minhas regras”.

"Nesse movimento muito importante, junto conosco está Seda, uma marca que se propõe a atender os diversos tipos de cabelos e tem uma linha específica pensada para cabelos crespos e cacheados, Seda Boom. Sabemos que o cabelo é uma questão para a mulher negra, do ponto de vista da autoestima, positiva e muitas vezes negativa também, em relação à sociedade”, finaliza Dayane.

No segundo ato, participou a fundadora do Instituto Mãe Hilda Jitolú, Valéria Lima (@valeriacatarinalima) e Yvie Guedes (@ivy_guedes), estudiosa da área de gênero e raça, que trouxeram para a mesa o tema "Salvador, berço de resistência e ancestralidade” para debater sobre a cidade que é um celeiro de diversidade e negritude.

Após a apresentação dos painéis teve também um happy hour e, na sequência, o after Quarta Pink, evento que faz parte do calendário da cidade e é reconhecido por ser voltado para o público negro e por promover a celebração das artes, da cultura e da diversidade musical. Na ocasião, a festa ficou sob o comando de DJ Kênia e a banda Fragmentos de Samba.

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Tags:

Diversidade Feminino Novembro negro

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