7 DE SETEMBRO
Roma defende anistia e critica julgamento de Bolsonaro em ato na Barra
Ex-ministro afirma que manifestações do 7 de setembro são legítimas e nacionais

Por Luan Julião

Neste domingo, feriado de 7 de setembro, manifestações pró-Bolsonaro estão acontecendo em diversos estados do Brasil. Os atos têm como principais pautas a anistia para os envolvidos nos protestos de 8 de janeiro e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Em Salvador, no Farol da Barra, o ex-ministro da Cidadania João Roma participou do ato e se pronunciou sobre o cenário político e judicial que envolve o ex-presidente.
"Olha, em todo o Brasil hoje, cada estado, em vários locais, estão ocorrendo essas manifestações. São legítimas, assim como já ocorreu no passado recente no Brasil, né? Movimento de anistia já ocorreu pós-64, em outros movimentos. Você lembra, inclusive, um movimento pilotado pelo meu menestrel de Alagoas, que conseguiu, naquele momento, pacificar o Brasil. Então, da mesma forma, como você bem disse, é sim uma semana decisiva", declarou Roma.
O ex-ministro classificou o julgamento de Bolsonaro no STF como uma "sanha persecutória". "É uma semana em que o Brasil está assistindo não a um julgamento, mas a um espetáculo teatral, uma sanha persecutória, um movimento de vingança perante o presidente Bolsonaro, e não é para isso que a gente quer a operação de um tribunal", disse.
Roma criticou ainda o que chamou de afronta à Constituição. "A gente quer um poder que seja literalmente legítimo, dividido, cada um dentro das suas atribuições, e não ver aqueles que deveriam estar defendendo o nosso texto constitucional estarem rasgando a Constituição para alimentar a sua sanha de revanche, os seus egos. Isso que está acontecendo. Mesmo aqueles que não são simpatizantes do presidente Bolsonaro observam que a injustiça é muito grande e o grau de perseguição a Bolsonaro e sua família é tremendo."
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O ex-ministro também ressaltou a importância da segurança jurídica. "Então, queremos um Brasil onde a segurança jurídica possa valer e as pessoas possam puxar esses processos para a normalidade."
Questionado sobre a possibilidade de Tarcísio ser o candidato da direita à presidência da República em 2026, João Roma afirmou que o principal nome ainda é o de Jair Bolsonaro.
"Hoje, especialmente, nós fazemos parte do PL, estamos justamente levantando a bandeira contra essas injustiças, solicitando o movimento pela anistia ampla, geral e irrestrita, porque nós acreditamos ainda que o principal nome, aquele que mobiliza o povo brasileiro, aquele que despertou, né, esses sentimentos, é o nome do presidente Bolsonaro. Então, nós queremos Bolsonaro candidato a presidente no próximo ano."

O ato no Farol da Barra reuniu apoiadores que defendem a anistia ampla para os envolvidos nos protestos de 8 de janeiro e pedem o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, reforçando o caráter nacional das manifestações.
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