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Rodoviários decretam estado de greve em Salvador nesta quinta

Uma nova mediação acontece, nesta sexta, na Superintendência Regional de Trabalho, para definir a greve oficialmente

Por Leilane Teixeira, Luan Julião, Victoria Isabel e Wiliam Falcão

15/05/2025 - 10:54 h | Atualizada em 15/05/2025 - 17:11
Imagem ilustrativa da imagem Rodoviários decretam estado de greve em Salvador nesta quinta
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O Sindicato dos Rodoviários de Salvador decidiu, por unanimidade, decretar estado de greve. Duas assembleias foram realizadas nesta quinta-feira, 15, sendo uma pela manhã e outra à tarde. A decisão de estado de greve foi definida nas duas reuniões.

Segundo Hélio Ferreira, presidente do sindicato, a greve deve ter início na próxima semana, cumprindo o prazo legal estabelecido. A promessa do sindicato é fazer a maior greve da história da capital baiana.

"A categoria aprovou nos dois turnos por unanimidade o estado de greve. A partir de agora, a gente só vai correr o rito jurídico que está faltando, que já é uma parte jurídica, para que a gente possa decretar o dia de início. Vamos ter uma reunião amanhã na Superintendência Regional de Trabalho (SRT). Vamos ver o resultado dessa reunião de amanhã para poder deliberar as ações da próxima semana. E com certeza a greve pode sim começar na próxima semana", explicou ao Portal A TARDE.

Apesar de quase declarada a greve, o diretor do Sindicato dos Rodoviário, Fábio Primo, espera que haja resolução nos impasses. Ele destaca que o intuito do sindicato é buscar um bom acordo e evitar a greve.

"Esperamos que na mediação de amanhã possamos avançar. Mas assim, pela experiência que a gente tem, eu estou enxergando muito longe um final feliz nessa história da campanha salarial. A gente sabe do prejuízo que é uma greve para a cidade de Salvador, a gente sabe muito da nossa importância na mobilidade, por isso que a gente veio desde o final de março, prolongando, negociando para que a gente evite uma greve”, afirmou o diretor do Sindicato, Fábio Primo.

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Segundo o representante, para chegar a esse ponto, o primeiro passo foi dado em março, quando a pauta foi entregue. A partir daí, havia até o último dia do mês para apresentar o documento aos empresários e montar um calendário de negociações — que já se esgotou. Após esse processo, foi realizada uma assembleia com a categoria, realizada na porta das garagens, com o atraso da saída dos ônibus.

Também presente na assembleia, o vereador Tiago Ferreira (PT), representante da categoria, pediu que o patronato avalie a situação e apresente propostas viáveis para serem apresentadas aos trabalhadores.

"Mesmo que já autorizado pelos trabalhadores, vamos buscar a saída na mesa de negociação para evitar a greve. Esperamos que o Patronato deixe as suas intransigências de lado e apresente propostas viáveis para que a gente possa apresentar para os trabalhadores. Até lá, nós vamos continuar com a categoria mobilizada, com possibilidade de greve, obviamente, mas sobretudo com a expectativa do entendimento na mesa de negociação, que é o que nós esperamos".

Estado de greve

O estado de greve é quando uma categoria vai iniciar os preparativos para deflagrar uma greve. A decisão da categoria sinaliza que os trabalhadores estão em alerta e prontos para deflagrar uma greve caso as negociações não avancem

"Temos um edital com prazo de cinco dias para avisar a população, e outro, de três dias, que é o da greve. Este atual é referente à Assembleia de deliberação de estado de greve; o próximo, de três dias, será o aviso final à população. Estamos construindo tudo isso para se a gente chegar à greve, ela não seja ilegal nem abusiva. A gente faz as coisas todas dentro da legalidade. Para que se caso a gente chegar numa greve, os trabalhadores não tenham prejuízo como teve no passado”, explicou Fábio Primo.

O martelo deve ser batido na assembleia que a categoria vai promover na tarde de hoje
O martelo deve ser batido na assembleia que a categoria vai promover na tarde de hoje | Foto: Rafaela Araújo/ Ag. A TARDE

Campanha salarial

Os profissionais estão em campanha salarial e buscam acordo com os empresários. Os trabalhadores pedem um aumento com 5% de ganho real, além da reposição da inflação. Outras queixas incluem a não implementação de mudanças acordadas na escala de folgas e o aumento da jornada de trabalho, que, segundo a categoria, tem ultrapassado as 7 horas diárias sem comunicação prévia ou compensações.

No no entanto, os pedidos não estão sendo atendidos pelos empresários e iniciou-se um imbróglio que já dura por diversas rodadas de negociações.

Mobilizações da categoria

No dia 10 de abril, os rodoviários realizaram uma assembleia que resultou na interdição da Estação da Lapa entre 11h30 e 12h30. Durante o ato, nenhum ônibus entrou ou saiu do terminal, o que gerou reflexos no trânsito da região, com congestionamentos que chegaram até a Arena Fonte Nova.

Já no último dia 30 de abril, uma nova mobilização atrasou a saída de coletivos de algumas garagens entre 4h e 8h da manhã, também durante uma assembleia da categoria.

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