SALVADOR
Subúrbio Ferroviário de Salvador sofre com violência armada em 2024
O bairro de Fazenda Coutos está sendo particularmente afetado por essa situação
Por Da Redação | Portal MASSA!
Dados do Instituto Fogo Cruzado revelam que 137 pessoas foram vítimas da violência armada em Salvador e na Região Metropolitana já neste segundo semestre. O bairro de Fazenda Coutos está sendo particularmente afetado por essa situação.
Somente nesta região do Subúrbio Ferroviário, três pessoas morreram em seis tiroteios registrados pelo instituto que produz indicadores sobre violência na capital baiana, assim como em outros pontos do Brasil. Este cenário de constante fogo cruzado na Avenida Suburbana compreende o que a coordenadora regional do IFC, Tailane Muniz, considera como “desassistência histórica”.
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“São muitos os fatores que colaboram para uma área sofrer mais ou menos o reflexo da violência. Uma das razões centrais é a ausência de política de segurança que priorize proteger essa população. A violência observada no Subúrbio Ferroviário não é restrita e tem muitas interpretações, mas a desassistência histórica àquela população - a exemplo da mobilidade - colabora, sem dúvidas. A ausência de assistência básica tem ligação direta com a manutenção da violência, direta ou indiretamente”, analisa a profissional em entrevista ao Portal MASSA!.
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Diante do cenário alarmante, a reportagem entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) para saber quais ações estão empregadas para combater a criminalidade na região. Por meio de nota, a pasta destacou o registro do menor número de mortes violentas dos últimos 12 anos, mas não especificou a região citada.
"A Secretaria da Segurança Pública informa que o mês de agosto de 2024 registrou o menor número de mortes violentas dos últimos 12 anos, com uma redução de 34,5% dos homicídios, latrocínios e lesões dolosas seguidas de morte", detalhou um trecho da nota.
Questionada se existe um planejamento de combate para esta localidade, a Polícia Militar apenas sugeriu contato com a assessoria da SSP. Já a Polícia Civil não respondeu nenhuma das tentativas de contato da reportagem.
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